Tailândia News (Blog N. 572 do Painel do Coronel Paim) - Jornal O Porta-Voz

Este blog procura enfatizar acontecimentos que comprovam o funcionamento sistêmico da economia mundial, na qual, através de um sistema de "vasos comunicantes", fatos localizados, mas de grande amplitude, afetam o sistema econômico planetário, como um todo e, vice-versa.

terça-feira, 24 de abril de 2007

BARCLAYS COMPRA ABN AMRO POR US$ 91 BI

* Por US$ 91 bilhões, o britânico Barclays formalizou o acordo de compra do holandês ABN Amro, no que pode se tornar a maior aquisição de um banco da História.

O negócio deve criar o 5° maior banco do mundo e prevê 23.600 demissões. Com a aquisição, no Brasil o ABN Amro Real será o 3° maior banco privado.

(O GLOBO - SINOPSE RADIOBRÁS)


* Barclays compra ABN por US$ 91 bi e vai manter Real

O banco Barclays, do Reino Unido, anunciou ontem a compra do ABN AMRO, da Holanda, por US$ 91 bilhões.

É a maior operação de aquisição já realizada no sistema financeiro internacional e vai criar o maior banco europeu em valor de mercado.

A proposta será submetida aos acionistas em agosto.

A aquisição tem repercussões importantes no mercado brasileiro, onde o ABN AMRO controla o terceiro maior banco privado, o Real, com R$ 120,8 bilhões em ativos e 13,1 milhões de clientes.

São ativos dos quais o presidente do Barclays, John Varley, não pretende abrir mão. Perguntado ontem sobre as operações no Brasil, ele foi direto:

"Eu certamente não vou vender. Eu adoro esse negócio", afirmou, referindo-se ao Banco Real.

A mesma resposta ele tem dado privativamente às várias ofertas de compra pelo Real que já recebeu.

O presidente do Banco Real, Fábio Barbosa, afirmou que nada muda para os clientes: "No momento, as coisas continuam exatamente como estão. Caso a fusão seja aprovada, a intenção do Barclays é manter o Real".

O interesse expresso do Barclays pelo Brasil surpreendeu alguns analistas.

Já o professor Luiz Fernando de Paula, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisador visitante do Centro de Estados Brasileiros da Universidade Oxford, afirmou que o Banco Real cai como uma luva no estilo do banco britânico.

"O Barclays atua como típico banco varejista e universal para atender uma clientela de renda média e elevada, com produtos diversificados e mesmo sofisticados.

É forte e, crédito imobiliário e seguros", avalia.

O acordo de aquisição firmado entre o Barclays e o ABN deixou furioso o consórcio rival interessado, formado pelo também britânico Royal Bank of Scotland, o espanhol Santander e o grupo belga Fortis.

(VALOR ECONÔMICO - SINOPSE RADIOBRÁS)

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