Bancos Centrais voltam a atuar, mas bolsas do mundo continuam em queda
Para eles, a contenção da incerteza que contaminou as Bolsas globais a partir de 24 de julho dependerá muito da atuação dos bancos centrais.
(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
* BCs voltam a agir, mas Bolsas ainda caem
Na tentativa de acalmar os investidores, os bancos centrais dos EUA, da União Européia e do Japão injetaram mais de US$ 120 bilhões nos mercados.
Isso não evitou nova queda nas Bolsas, afetadas por incerteza no mercado imobiliário dos EUA.
Em dois dias, o total liberado passa de US$ 250 bilhões.
No Brasil, a Bovespa teve queda de 1,48% e o risco-país subiu 3,26%, para 190 pontos,
(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
* Países ricos ampliam ajuda para conter crise
Mais bancos centrais passaram ontem a injetar recursos para conter a crise causada pelo mercado imobiliário americano.
Foi o caso dos BCs do Japão, Canadá, Suíça, Austrália e Noruega, entre outros países.
No total, eles puseram cerca de US$ 140 bilhões no sistema.
O valor das injeções - incluindo as de quinta-feira - já está na casa de US$ 300 bilhões.
Outra vez, o maior montante foi desembolsado pelo Banco Central Europeu, com US$ 83,5 bilhões.
O Federal Reserve (Fed, o banco central americano., que na quinta-feira tinha socorrido o mercado com US$ 24 bilhões, ontem atuou com US$ 38 bilhões.
Nas bolsas, o dia foi de muita volatilidade, com perdas pesadas na Europa.
Nos EUA, o nervosismo diminuiu um pouco perto do fechamento, assim como no Brasil - a Bovespa fechou com queda de 1,48% e acumula perda de 9,3% desde o início da turbulência, dia 24.
O valor de mercado das empresas que têm ações negociadas na Bolsa paulista caiu de R$ 2,237 trilhões em 23 de julho para R$ 2,125 trilhões na quinta-feira.
O maior impacto ontem no mercado brasileiro foi no câmbio: o dólar subiu 1,35%, para R$ 1,952, maior valor desde 26 de junho.
Analistas temem que os BCs estejam fazendo tantas intervenções para evitar a queda de instituições bancárias grandes.
(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
* Pelo segundo dia consecutivo, bancos centrais de todo o mundo, agora com participação de Austrália e Japão, socorreram suas instituições financeiras para impedir que a crise das hipotecas americanas se alastrasse.
Em 48 horas, foram lançados no mercado mais de US$ 300 bilhões, uma média de US$ 6 bilhões por hora, para tentar segurar o risco global.
A operação do Fed, o BC americano, que emprestou US$ 38 bilhões, foi a maior desde os atentados de setembro de 2001.
Com isso, as perdas em Wall Street foram menores:
O Dow recuou 0,23%, bem abaixo das quedas das bolsas européias, de mais de 3%।
No Brasil, foi de 1,48%.
O dólar subiu 1,29% e fechou em R$ 1.951.
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