Tailândia News (Blog N. 572 do Painel do Coronel Paim) - Jornal O Porta-Voz

Este blog procura enfatizar acontecimentos que comprovam o funcionamento sistêmico da economia mundial, na qual, através de um sistema de "vasos comunicantes", fatos localizados, mas de grande amplitude, afetam o sistema econômico planetário, como um todo e, vice-versa.

domingo, 12 de agosto de 2007

Bancos Centrais voltam a atuar, mas bolsas do mundo continuam em queda

* Ainda é cedo para saber a duração e a extensão da turbulência no mercado financeiro mundial, avaliam economistas ouvidos pela Folha.

Para eles, a contenção da incerteza que contaminou as Bolsas globais a partir de 24 de julho dependerá muito da atuação dos bancos centrais.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* BCs voltam a agir, mas Bolsas ainda caem

Na tentativa de acalmar os investidores, os bancos centrais dos EUA, da União Européia e do Japão injetaram mais de US$ 120 bilhões nos mercados.

Isso não evitou nova queda nas Bolsas, afetadas por incerteza no mercado imobiliário dos EUA.

Em dois dias, o total liberado passa de US$ 250 bilhões.

No Brasil, a Bovespa teve queda de 1,48% e o risco-país subiu 3,26%, para 190 pontos,

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Países ricos ampliam ajuda para conter crise

Mais bancos centrais passaram ontem a injetar recursos para conter a crise causada pelo mercado imobiliário americano.

Foi o caso dos BCs do Japão, Canadá, Suíça, Austrália e Noruega, entre outros países.

No total, eles puseram cerca de US$ 140 bilhões no sistema.

O valor das injeções - incluindo as de quinta-feira - já está na casa de US$ 300 bilhões.

Outra vez, o maior montante foi desembolsado pelo Banco Central Europeu, com US$ 83,5 bilhões.

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano., que na quinta-feira tinha socorrido o mercado com US$ 24 bilhões, ontem atuou com US$ 38 bilhões.

Nas bolsas, o dia foi de muita volatilidade, com perdas pesadas na Europa.

Nos EUA, o nervosismo diminuiu um pouco perto do fechamento, assim como no Brasil - a Bovespa fechou com queda de 1,48% e acumula perda de 9,3% desde o início da turbulência, dia 24.

O valor de mercado das empresas que têm ações negociadas na Bolsa paulista caiu de R$ 2,237 trilhões em 23 de julho para R$ 2,125 trilhões na quinta-feira.

O maior impacto ontem no mercado brasileiro foi no câmbio: o dólar subiu 1,35%, para R$ 1,952, maior valor desde 26 de junho.

Analistas temem que os BCs estejam fazendo tantas intervenções para evitar a queda de instituições bancárias grandes.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Pelo segundo dia consecutivo, bancos centrais de todo o mundo, agora com participação de Austrália e Japão, socorreram suas instituições financeiras para impedir que a crise das hipotecas americanas se alastrasse.

Em 48 horas, foram lançados no mercado mais de US$ 300 bilhões, uma média de US$ 6 bilhões por hora, para tentar segurar o risco global.

A operação do Fed, o BC americano, que emprestou US$ 38 bilhões, foi a maior desde os atentados de setembro de 2001.

Com isso, as perdas em Wall Street foram menores:

O Dow recuou 0,23%, bem abaixo das quedas das bolsas européias, de mais de 3%।


No Brasil, foi de 1,48%.

O dólar subiu 1,29% e fechou em R$ 1.951.

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