Crise das hipotecas imobiliárias contaminam o mercado global e Bolsas de Valores do mundo inteiro desabam
A crise das hipotecas imobiliárias atingiu ontem o ponto mais grave até aqui, com a decisão do banco francês BNP Paribas de bloquear resgates em três de seus fundos, que têm investimentos em papéis lastreados em empréstimos de alto risco.
O anúncio desencadeou uma onda de aversão a risco entre os investidores e o crédito bancário foi reduzido.
O Banco Central Europeu e o Federal Reserve (Fed, banco central americano) foram obrigados a socorrer os mercados, injetando no total US$ 154 bilhões.
Com os investidores se voltando para os papéis do Tesouro americano, considerados investimentos mais seguros, bolsas caíram em todo o mundo e o risco dos países emergentes disparou.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, tentou acalmar os mercados, mas sem sucesso.
O mesmo fez o governo brasileiro: o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que "o Brasil tem dólares sobrando" e pode resistir à volatilidade do mercado.
(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás - 10-08-07)
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