BRASIL E A OBTENÇÃO DO GRÁU DE INVESTIMENTO
A melhora na avaliação do País pela agência Fitch Ratings foi comemorada com entusiasmo pelo governo.
Com o upgrade, a nota da dívida externa de longo prazo do Brasil passa de "BB" para "BB+" e coloca o País a apenas um nível do "investment grade" (ou grau de investimento), classificação que, por indicar baixo risco, estimula os investimentos externos e reduz seu custo. Nas outras duas agências de rating, a Standard &Poor's (S&P) e a Mood's, ainda faltam dois degraus a ser percorridos.
A decisão ocorre um mês após o lobby feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, junto às agências de classificação de risco durante viagem a Nova York.
ao grau de investimento - patamar onde estão há tempos emergentes como China, México e Chile.
Ao se referir à crescente acumulação de reservas externas, apontadas pela Fitch como importante aspecto do upgrade, Mantega disse apenas que "o céu é o limite".
O mercado financeiro ainda está cauteloso.
"A melhora era esperada; agora, novo upgrade dependerá da disposição do governo de fazer a lição de casa", diz Joel Bogdanski, gerente de política monetária do banco Itaú.
A Fitch cita como pontos frágeis do País a elevada dívida interna e o baixo crescimento do PIB.
A mesma Fitch elevou a grau de investimento a nota da Petrobras, posição que a empresa já detinha na classificação da S&P.
(GAZETA MERCANTIL - SINOPSE RADIOBARÁS)
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial