Fazenda baixa de 5% para 4,5% previsão de crescimento de 2012 (Postado por Lucas Pinheiro)
Apesar da queda, a estimativa do Ministério da Fazenda ainda está bem acima do que prevê o Banco Central, cuja expectativa é de uma taxa de expansão de 3,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. O mercado financeiro, por sua vez, prevê uma expansão econômica de 3,3% para este ano.
Guido Mantega
No fim de janeiro, após a primeira reunião ministerial deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o crescimento do PIB de 2012 ficará entre 4% e 5%.
"Se a economia internacional se comportar adequadamente, não tiver grandes surpresas - se recuperar, inclusive -, nós podemos tentar buscar 5%. Se a economia internacional se agravar - isso sempre tem de estar no horizonte; afinal de contas eles não resolveram os problemas -, então nós podemos ter 4%. Quatro por cento é o mínimo. Cinco por cento é o padrão, teto. Portanto, 4,5% é o centro", afirmou o ministro na ocasião.
Mandato da presidente Dilma Rousseff
Segundo as previsões do Ministério da Fazenda, o crescimento do PIB de 2011, cujo número ainda não foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será de 3,2%. Para 2012, a estimativa é de uma taxa de expansão de 4,5%, passando para um crescimento de 5,5% em 2013 e para 6% em 2014. Deste modo, a taxa média de crescimento prevista para 2011 a 2014, ou seja, no mandato da presidente Dilma Rousseff, está em 4,8%.
"O ano de 2011 foi importante para consolidar a trajetória de crescimento de longo prazo em um ambiente internacional de franca desaceleração. Depois da acomodação de 2011, a economia brasileira vai se acelerar. Com investimentos tanto no setor privado, como do setor publico, a média de expansão até 2014 deve ser superior à dos quatro anos anteriores", avaliou o Ministério da Fazenda. Entre 2007 e 2010, a taxa de expansão do PIB foi de 4,6%.
Investimento
A expectativa do Ministério da Fazenda é de um crescimento maior dos investimentos neste ano. No fim do ano passado, a previsão era de uma expansão de 10,2% para a chamada "formação bruta de capital fixo". No documento divulgado nesta segunda-feira, a estimativa subiu para uma expansão de 10,8%. Com isso, a estimativa do governo é de que os investimentos somem 20,8% do PIB no fim deste ano, contra 19,6% do PIB no fechamento de 2011.
"Desde 2004, as taxas de crescimento do investimento têm sido superiores ao crescimento do PIB, com exceção do ano de 2009. Isso garante que a maior capacidade produtiva do país seja revertida para o atendimento da demanda doméstica crescente. Para os próximos anos, o modelo de crescimento adotado pelo governo federal dará ainda maior ênfase ao investimento em todos os setores da economia", informou o Ministério da Fazenda.
Entre os investimentos previstos, o Ministério da Fazenda citou os gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que englobam as despesas do Minha Casa Minha Vida, além das obras para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016 e das concessões de aeroportos, realizadas recentemente. "Esse sistema de concessões será importante para que a iniciativa privada também invista no crescimento do setor", informou.
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