Tailândia News (Blog N. 572 do Painel do Coronel Paim) - Jornal O Porta-Voz

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segunda-feira, 4 de junho de 2012

FGC diz que vai fazer balanço para apurar condições do Cruzeiro do Sul (Postado por Lucas Pinheiro)

O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) informou nesta segunda-feira (4) que realizará um "balanço especial para apurar as condições econômico-financeiras das instituições" do banco Cruzeiro do Sul, sob intervenção do Banco Central. O FGC foi nomeado hoje administrador especial temporário da instituição financeira no processo.

De acordo com o BC, o regime de intervenção foi decretado em decorrência do "descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro e da verificação de insubsistência em itens do ativo". A autoridade monetária não informa o valor do rombo.

Segundo informou o Fundo Garantidor de Crédito, por meio de nota, a instituição continuará operando normalmente. A intervenção não provocará o vencimento antecipado de nenhuma operação ativa ou passiva de qualquer uma das entidades. "Igualmente não gera a ativação do mecanismo de proteção assegurado pelo FGC aos clientes de instituições financeiras submetidas a regimes especiais", acrescentou.

Para esclarecimentos aos clientes, o banco deixa à disposição uma central de atendimento telefônico que funcionará em horário comercial, no número (11) 3848-2865.

De acordo com o FGC, as operações de captação do banco continuam garantidas até o valor de R$ 70 mil por cliente (CPF ou CNPJ). Também estão garantidos, informou o FGC, os DPGES (depósitos a prazo) que contam com garantia especial de até R$ 20 milhões por cliente, "desde que registradas regularmente na CETIP e somente serão exigíveis quando de seu vencimento ou na hipótese de eventual posterior decretação de uma das modalidades de regime especial previstas no seu estatuto (intervenção, liquidação extrajudicial ou falência)".

O Fundo Garantidor de Crédito acrescentou que "todas as operações passivas (compromissos) serão honradas normalmente em seus vencimentos, enquanto perdurar o regime do RAET [Regime de Administração Especial Temporária de 180 dias decretado pelo BC], exclusivamente com recursos da própria instituição".

O FGC diz ainda que, com a decretação do regime especial no banco Cruzeiro do Sul, as responsabilidades serão apuradas pelo Banco Central "dentro de suas atribuições legais, em regular inquérito administrativo". "As operações realizadas pelo Banco Cruzeiro do Sul em mercados submetidos à regulação por outros órgãos que não o Banco Central obedecerão às regras próprias a eles aplicáveis (CVM, SUSEP, etc)", informou.

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