Vendas no comércio sobem 1,4% em julho, diz IBGE (Postado por Lucas Pinheiro)
Em julho, a receita nominal subiu 1,7%, a quinta alta consecutiva. Na comparação anual, o indicador subiu 10,3%. Já em termos acumulados, a receita tem alta de 11,8%, no ano, e de 11,3%, em 12 meses.
Entre as dez atividades pesquisadas pelo IBGE, oito apresentaram aumento nas vendas, com destaque para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (9,7%), seguidos por tecidos, vestuário e calçados (2,4%). Também apontaram taxas positivas as vendas de combustíveis e lubrificantes (1,2%), material de construção (1,0%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%) e móveis e eletrodomésticos (0,7%), entre outros. As quedas foram vistas nas atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,7%) e em veículos e motos, partes e peças (-8,9%).
Já na comparação anual, aumentou o volume de vendas de todos os ramos, com as maiores altas partindo de veículos e motos, partes e peças (16,4%), móveis e eletrodomésticos (12,5%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (11,4%), entre outros. Apesar de não ter apresentado a maior alta, o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com avanço de 5%, foi o responsável pela maior participação no resultado do varejo (33%).
"Mesmo com a principal influência, a atividade apresenta desempenho abaixo da média, em função do comportamento dos preços dos alimentos, que cresceram acima do índice geral no período de 12 meses: 8,2% no grupo alimentação no domicílio, contra 5,2% da inflação global, segundo o IPCA. Em termos de resultados acumulados, as taxas de variação se estabeleceram em 8,9% para o acumulado dos primeiros sete meses do ano, e em 6,8% no dos últimos 12 meses", explicou o IBGE, em nota.
Por região
O volume de vendas do comércio aumentou em todas as unidades da federação na comparação com julho de 2011. Os maiores avanços foram vistos em Roraima (28,8%), no Acre (17,6%), no Amapá (17,5%), no Mato Grosso do Sul (15,0%) e no Maranhão (12,1%), mas São Paulo exerceu a principal influência, com alta de 8,5%.
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