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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Maiores economias do mundo perdem o fôlego, constata OCDE

11/8/2014 13:17
Por Redação, com agências internacionais - de Paris, Moscou e Washington

A OCDE mede o desenvolvimento dos países nos cinco continentes
A OCDE mede o desenvolvimento dos países nos cinco continentes
O ímpeto de crescimento na maioria das principais economias desenvolvidas está estável embora a Alemanha e o Japão mostrem sinais de perda de fôlego, informou a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta segunda-feira. A organização, com sede na capital francesa, informou que seu indicador que cobre 33 países membros ficou inalterado em junho em 100,5, acima da média de longo prazo de 100.
O indicador, desenhado para apontar pontos de virada no ciclo econômico, sugere que há “ímpeto de crescimento estável” no bloco formado principalmente por países desenvolvidos ricos, disse a OCDE. O indicador tem permanecido em 100,5 desde fevereiro. Entretanto, o crescimento vem perdendo força na Alemanha, onde o índice caiu para 100,2 em junho, contra 100,4 em maio; e no Japão, onde caiu a 100,1 ante 100,4 no mês anterior. Na Itália, melhorou para 101,7, sobre 101,6.
Entre as principais economias emergentes, o indicador para a China ficou inalterado enquanto Índia e Rússia viram perspectivas ligeiramente melhores para expansão. O cenário ficou estável nos Estados Unidos, com leitura de 100,5 desde maio. A OCDE disse que a zona do euro mostrou ímpeto de crescimento estável, com a leitura inalterada em 101,0.
EUA decepcionam
Em linha com o relatório da OCDE, as recuperações global e dos Estados Unidos têm sido “decepcionantes” até agora e podem indicar uma redução no potencial econômico, afirmou nesta segunda-feira o vice-chairman do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, Stanley Fischer. Em uma visão geral dos anos desde a crise financeira e recessão de 2007-2009, Fischer disse que uma desaceleração da produtividade, o declínio da participação da força de trabalho e outros fatores podem ter afetado a capacidade dos EUA de gerar crescimento econômico.
O mesmo pode estar acontecendo por diferentes motivos na Europa, grandes economias emergentes como China e em outros lugares, disse ele, forçando bancos centrais a remodelar seu entendimento de inflação, emprego e crescimento em geral.
– A recuperação global tem sido decepcionante – disse Fischer em declarações preparadas para discurso em conferência econômica na Suécia. O crescimento anual de longo prazo nos EUA pode agora estar talvez em 2%, 1 ponto percentual abaixo da estimativa de autoridades do Fed de 2009, disse ele.
Fischer, o influente número 2 no BC norte-americano, destacou os desafios que as autoridades monetárias enfrentam conforme tentam navegar pelo fim dos métodos não convencionais usados para sustentar a economia nos últimos anos. Continua incerto, segundo ele, se o crescimento mais baixo da produtividade e taxas menores de participação da força de trabalho são agora características permanentes da economia dos EUA –complicando estimativas de crescimento, inflação e o volume de ociosidade nos mercados de trabalho e produtos.
Os mais de US$ 4 trilhões em ativos agora no balanço patrimonial do Fed, segundo ele, também irá dificultar o gerenciamento de taxas de juros de curto prazo.
Rússia cresce
Embora com um crescimento tímido, o Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia chegou a 0,8% no segundo trimestre na comparação anual, segundo dados preliminares do Serviço Federal de Estatísticas divulgados nesta segunda-feira. O resultado ficou levemente abaixo da taxa de 0,9% do país no primeiro trimestre.
O governo projeta oficialmente um crescimento de 0,5% para este ano, mas algumas autoridades sugeriram que a previsão pode ser revisara para cima na direção de 1%. No entanto, economistas consultados pela agência inglesa de notícias Reuters esperam que o crescimento econômico fique estagnado no segundo semestre do ano à medida que as sanções do Ocidente devido à Ucrânia contribuam para a fuga de capitais e a queda no investimento, prevendo um crescimento de apenas 0,3% em 2014.

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