Este blog procura enfatizar acontecimentos que comprovam o funcionamento sistêmico da economia mundial, na qual, através de um sistema de "vasos comunicantes", fatos localizados, mas de grande amplitude, afetam o sistema econômico planetário, como um todo e, vice-versa.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
O Brasil de Abílio Diniz e o Brasil dos economistas palpiteiros
A simples declaração
dada pelo empresário Abílio Diniz em Nova York, afirmando que o Brasil
estava muito barato para investidores estrangeiros, e que confia que o
país superará a crise, provocou um solavanco no mercado acionário.
Abílio Diniz, próspero e vitorioso empresário, remou na direção
contrária de alguns economistas palpiteiros, que vinham depreciando o
mercado brasileiro. Sua declaração deu resultado positivo ao país. Já
certos economistas - que sempre acertavam quando faziam parte do
governo, e que ao saírem dele estavam miliardários - adotam hoje o
"quanto pior, melhor".Abílio Diniz sabe o preço da luta para
crescer. Começou pobre e construiu uma sólida e importante empresa, numa
trajetória bem diferente da de alguns ex-ministros, ex-diretores do
Banco Central, que entraram pobres em seus cargos e saíram com seus
bolsos abastados. Muitos destes atacam e querem destruir o país porque
sonham em voltar para o poder. Disparam tiros nas mais variadas
direções, inclusive batendo na tecla dos impostos brasileiros, afirmando
que são dos mais pesados do mundo.Abílio DinizOra,
na Itália o imposto para quem tem mais de uma propriedade duplica em
progressões aritméticas. Na Espanha igualmente os tributos são pesados e
abrangentes, como no restante da Europa.Nestes países não há
mais empregados domésticos. Na Inglaterra, por exemplo, quem trabalha de
barman ou em serviços de hotéis não são os ingleses, e sim aqueles que
vêm de países colonizados. Toda a Europa vive hoje o drama dos
refugiados, no qual imigrantes, antigos colonizados, buscam nos países
colonizadores uma oportunidade. O processo vem assumindo proporções
gigantescas recentemente, mas na realidade não é de hoje. Tanto que em
Portugal, por exemplo, os angolanos hoje dominam Lisboa.Os que
incitam o caos e apostam no acirramento da crise deveriam estar
conscientes de que se em países da Europa - com população entre 10 e 60
milhões de habitantes - a reivindicação dos mais pobres e necessitados,
sejam imigrantes ou não, vem provocando uma instabilidade social, no
Brasil, com 200 milhões de habitantes, manobrar para jogar o país no
fundo do poço trará consequências de proporções inimagináveis. E se esta convulsão social acontecer, com o levante dos menos favorecidos, os que hoje incitam o caos fugirão para onde?
Tags: brasil, economia, empresário, Europa, mercado
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF)
- Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia.
Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.
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