Balanços das gigantes do petróleo revelam uma verdade inconveniente para os que apostam na derrocada da Petrobras: a estatal brasileira supera seus concorrentes em vários quesitos, como aumento da produção, dos investimentos e até do lucro, tanto no último ano, como numa análise que retrocede a 2006; diante dos dados econômico-financeiros, fica claro que a estatal, comandada por Graça Foster, está sendo submetida a um ataque especulativo por forças que gostariam que o Brasil adotasse um outro modelo para a gestão de suas reservas do pré-sal, menos nacionalista e mais parecido com o mexicano
sexta-feira, 7 de março de 2014
Balanços das gigantes do petróleo revelam uma verdade inconveniente para os que apostam na derrocada da Petrobras: a estatal brasileira supera seus concorrentes em vários quesitos, como aumento da produção, dos investimentos e até do lucro, tanto no último ano, como numa análise que retrocede a 2006; diante dos dados econômico-financeiros, fica claro que a estatal, comandada por Graça Foster, está sendo submetida a um ataque especulativo por forças que gostariam que o Brasil adotasse um outro modelo para a gestão de suas reservas do pré-sal, menos nacionalista e mais parecido com o mexicano
quinta-feira, 6 de março de 2014
Brasil exporta 2,8 mi t de soja em fevereiro, volume recorde para o mês
terça-feira, 4 de março de 2014
Reuters
RIO DE JANEIRO, 27 Fev (Reuters) - A economia brasileira surpreendeu no final do ano passado ao crescer mais do que o esperado, evitando que o país entrasse em recessão técnica, mas os resultados ainda não são suficientes para uma mudança geral das expectativas de um 2014 mais fraco.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,7 por cento no quarto trimestre de 2013 na comparação com os três meses anteriores, com destaque para o setor de serviços e o consumo do governo e das famílias, que apresentaram expansão.
Em relação ao quarto trimestre de 2012, o avanço foi de 1,9 por cento, fechando 2013 com expansão de 2,3 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
Em 2012 a economia havia crescido 1,0 por cento.
A mediana de previsões de analistas consultados pela Reuters apontava para crescimento de 0,3 por cento do PIB sobre o terceiro trimestre de 2013, de 1,6 por cento sobre o quarto trimestre de 2012 e de 2,2 por cento em 2013 como um todo.
O país poderia ter entrado em recessão técnica --quando há retração por dois trimestres seguidos-- no final do ano passado porque no terceiro trimestre de 2013 o PIB havia encolhido 0,5 por cento sobre o período imediatamente anterior. A última vez que o país viveu essa situação foi no final de 2008 e início de 2009, auge da crise financeira internacional.
O resultado do trimestre passado sobre os três meses anteriores veio com a expansão do setor de serviços (0,7 por cento) e do consumo das famílias (0,7 por cento) e do governo (0,8 por cento). A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) --medida de investimentos-- também mostrou resultado positivo, de 0,3 por cento.
Nesta comparação, no entanto, a agropecuária ficou estagnada e a indústria encolheu 0,2 por cento, um sinal de fraqueza que chamou a atenção dos especialistas.
"A queda da indústria deixa evidente que o que está mantendo o país com uma taxa de crescimento apenas moderada são os problemas no campo da oferta e isso deve continuar neste ano", disse o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, que vê expansão de 1,8 por cento do PIB em 2014.
O fim de 2013 havia surpreendido pelos fracos resultados na indústria e no varejo, que também jogaram água fria sobre as expectativas de recuperação em 2014, um ano eleitoral e que pode dificultar ainda mais a vida da presidente Dilma Rousseff, que vai tentar a reeleição.
A confiança do consumidor também iniciou o ano mostrando fraqueza. Em fevereiro, atingiu seu menor nível desde maio de 2009.
"O mercado esperava uma queda no investimento, o que não aconteceu. É possível que o aumento do investimento tenha a ver com maiores estoques. Assim, devemos ter um número mais fraco do PIB no primeiro trimestre", afirmou o economista da gestora de recursos Saga Capital Gustavo Mendonça. "O ano começou com muita incerteza."
ANO FECHADO
Em 2013 como um todo, a FBCF --medida de investimentos-- foi a boa notícia, com crescimento de 6,3 por cento sobre o ano anterior, que passou a ter participação positivo no resultado anual, de 1,3 ponto percentual. Também se destacou o setor agropecuário, com alta de 7 por cento no período, mas que tem um peso menor no PIB do que Indústria e Serviços.
O consumo do governo teve expansão de 1,9 por cento no ano passado, enquanto que o das famílias, de 2,3 por cento. Neste caso, apesar de ter respondido por 1,4 ponto percentual do PIB de 2013, foi o pior resultado desde 2003, influenciado pelos juros mais elevados e pelo câmbio.
Para 2014, os especialistas, segundo última pesquisa Focus do Banco Central, apontam que o PIB deve crescer ainda menos, apenas 1,67 por cento, expectativas que vêm se deteriorando a cada dia. No final do ano passado, elas indicavam crescimento de 2 por cento.
O IBGE informou ainda que as exportações de bens e serviços cresceram 2,5 por cento no ano passado sobre 2012, enquanto as importações de bens e serviços tiveram expansão de 8,4 por cento no período.
(Reportagem adicional de Felipe Pontes, no Rio de Janeiro, Camila Moreira, Bruno Federowski e Asher Levine, em São Paulo)
SÃO PAULO - Num ano em que a economia brasileira 'andou de lado' e o Produto Interno Bruto registrou crescimento de 2,3%, a lista de bilionários do País atingiu um recorde. O tradicional ranking da revista Forbes, que anualmente indica quem são os homens e mulheres mais ricos do mundo, foi divulgado nesta segunda-feira, com 65 brasileiros entre eles. Na lista anterior, eram 46. E, há uma década, apenas seis.
O Brasil está longe de ser o país com maior número de bilionários. Os Estados Unidos têm 462 e a China, 152. Mas, nos últimos dez anos, conseguiu ganhar espaço: enquanto o ranking total triplicou de tamanho, o número de brasileiros na lista foi multiplicado por quase 11. Empresários que abriram o capital de suas companhias ou que venderam suas ações nos últimos anos contribuíram com o aumento.
Novatos. Uma das novidades do ranking deste ano é Michael Klein, filho do fundador da varejista Casas Bahia. Em dezembro de 2013, a família Klein se desfez de suas ações na Via Varejo, que controla a varejista, embolsando quase R$ 2 bilhões. Segundo a revista, Michael Klein tem uma fortuna de US$ 1,9 bilhão.
Os fundadores da Weg, uma das maiores fabricantes de motores do mundo, também estrearam na lista. Eggon João da Silva, Werner Ricardo Voigt e Lilian Werninghaus (viúva de Geraldo Werninghaus) aparecem com uma fortuna de US$ 1,3 bilhão cada um. A companhia, que valia R$ 16 bilhões no fim de 2012, atingiu um valor de mercado de quase R$ 20 bilhões no fim do ano passado.
Também figuram pela primeira vez na lista o empresário Jorge Mol Filho, fundador da Rede D'Or, e o dono da fabricante de cosméticos O Boticário, Miguel Krigsner, além de Carlos Martins, que criou a rede de ensino de idiomas Wizard e vendeu seu grupo, em dezembro, para a britânica Pearson, num negócio de quase R$ 2 bilhões.
Como já era esperado, Eike Batista, que estava na lista desde 2008, já não faz mais companhia aos bilionários brasileiros. Com duas empresas em recuperação judicial e com outros ativos nas mãos de estrangeiros, ele acabou deixando o ranking, ao lado de Marcos Molina, da Marfrig, e de Silvio Santos.
Global. Jorge Paulo Lemann, da Anheuser-Busch InBev, é o único brasileiro a figurar entre os 50 mais ricos do mundo, na 34ª posição. Quem voltou a liderar o ranking, após quatro anos, foi o fundador da Microsoft, Bill Gates, com fortuna de US$ 76 bilhões. Mark Zuckerberg, criador do Facebook, foi quem mais enriqueceu em 2013. Com a abertura de capital da rede social, sua fortuna saltou de US$ 15,2 bilhões para US$ 28,5 bilhões.
Juntos, os 1.645 bilionários da lista da Forbes somam fortuna de US$ 6,4 trilhões.
Veja mais: