Tailândia News (Blog N. 572 do Painel do Coronel Paim) - Jornal O Porta-Voz

Este blog procura enfatizar acontecimentos que comprovam o funcionamento sistêmico da economia mundial, na qual, através de um sistema de "vasos comunicantes", fatos localizados, mas de grande amplitude, afetam o sistema econômico planetário, como um todo e, vice-versa.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Despesa sobe mais que receita, e superávit do governo cai 14% no ano (Postado por Lucas Pinheiro)

As contas do governo registraram um superávit primário, que é a economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, de R$ 48 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa uma queda de 14,1% contra igual período do ano passado (R$ 55,99 bilhões), informou nesta terça-feira (31) a Secretaria do Tesouro Nacional.

De acordo com dados do governo federal, as receitas totais subiram 8,7% no seis primeiros meses deste ano, para R$ 521,7 bilhões. O crescimento das receitas foi de R$ 41,7 bilhões no período. Ao mesmo tempo, as despesas totais cresceram 12,5% nos seis primeiros meses deste ano, para R$ 379,5 bilhões. Neste caso, a elevação foi de R$ 42 bilhões.

O fraco desempenho da arrecadação neste ano tem acontecido em meio à nova etapa da crise financeira internacional, que tem reduzido o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) não só no Brasil, mas também nas outras economias. Com uma expansão econômica menor, a arrecadação também tem um aumento menos intenso.

Meta anual
O resultado positivo de R$ 48 bilhões no primeiro semestre deste ano representa o cumprimento de 49,4% da meta de superávit primário de R$ 96,97 bilhões estabelecida para todo este ano.

Apesar da queda do resultado nos seis primeiros meses deste ano, o Tesouro Nacional lembra que ainda faltam ingressar pelo menos mais R$ 15 bilhões em dividendos neste ano – fator que facilita o atingimento da meta anual.

A instituição tem informado que o objetivo deste ano é atingir, novamente, a meta cheia de superávit primário. Justamente com este objetivo, o governo anunciou, em fevereiro, um bloqueio de R$ 55 bilhões em gastos no orçamento federal de 2012.

Na hipótese de os estados, municípios e estatais não cumprirem a sua parte da meta, o esforço adicional tem de ser feito pelo Tesouro Nacional – que tem a prerrogativa, porém, de abater os gastos com investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do esforço fiscal.

Resultado de junho
Somente no mês de junho, os dados do governo mostram que o superávit primário somou R$ 1,27 bilhão, com forte queda de 87,9% frente ao mesmo período do ano passado, quando o saldo positivo somou R$ 10,58 bilhões. Trata-se do pior resultado, para meses de junho, desde 2010 - quando foi apurado um resultado positivo de R$ 668 milhões.

Investimentos
Nos seis primeiros meses deste ano, as despesas com investimentos somaram R$ 32,8 bilhões, informou o Tesouro Nacional, valor que representa um aumento de 30,7% frente a igual período de 2011 (R$ 25,1 bilhões).

No caso das despesas do PAC, estas somaram R$ 18,6 bilhões de janeiro a junho deste ano, com alta de 52,7% sobre o mesmo período de 2011 (R$ 12,2 bilhões), impulsionadas pelo Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional do governo voltado para a população de baixa renda.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Inflação do aluguel acumula alta de 6,67% em 12 meses, diz FGV (Postado por Lucas Pinheiro)

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, porque é utilizado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, acelerou de 0,66% em junho para 1,34%, em julho, segundo aponta levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta segunda-feira (30). No ano, o indicador acumula alta de 4,57% e, em 12 meses, de 6,67%.

Utilizado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), conhecido como a inflação do atacado, variou 1,81%, contra 0,74% no mês anterior. Também usado para calcular o IGP-M, mas com um peso menor, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,17% para 0,25%, em julho, com a principal contribuição partindo dos preços do grupo alimentação (de 0,61% para 1,06%).

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras quatro classes de despesa: transportes (de -0,78% para -0,39%), educação, leitura e recreação (de -0,07% para 0,27%), comunicação (de -0,03% para 0,17%) e habitação (de 0,17% para 0,18%).

Na contramão, registraram desaceleração das variações os grupos vestuário (de 0,44% para -0,83%), despesas diversas (de 1,71% para 0,39%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,45% para 0,32%).

Também divulgado nesta segunda, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em julho, variação de 0,85%, abaixo do resultado de junho, de 1,31%.

sábado, 28 de julho de 2012


O QUE É MONETARISMO?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009



Carlos Escóssia

E uma teoria econômica que defende que é possível manter a estabilidade de uma economia capitalista através de instrumentos monetários, pelo controle do volume de moeda disponível e de outros meios de pagamentos.

O monetarismo se apoia na chamada teoria quantitativa da moeda, tirando conclusões a partir desta teoria para a política monetária mais adequada. Ou seja, a inflação, para esta corrente do pensamento econômico, é causada por um excesso de moeda em circulação.

Segundo seus seguidores a inflação ainda é culpa do governo, tendo em vista que é o próprio governo o responsável pela emissão desse dinheiro e também pelos gastos.

Os principais defensores do monetarismo, em épocas recentes, foram os economistas da Escola de Chicago, liderados por George Stigle e Milton Friedman, detentores do Prêmio Nobel da Economia. Suas idéias são associadas à teoria neoclássica da formação de preços e ao liberalismo econômico.

Adotam o fundamentalismo de livre mercado como sua ideologia e refutam e rejeitam o Keynesianismo em favor do monetarismo; abominam qualquer regulamentação econômica em favor de um laissez-faire quase absoluto.
Os críticos a essa visão mostram que a produção também pode aumentar, se houver créditos a taxas mais baixas de juros, contrabalançado as pressões de demanda e, então, não é preciso haver inflação sempre que há aumento de moeda ou crédito na economia. Por isso não concordam com a política monetária de taxas de juros altas para reduzir a moeda e o crédito na economia, porque isso cria problemas sérios para a produção e para o emprego.

Acham, por exemplo, que se a quantidade de moeda e de crédito cai, como é o caso quando a político monetária é apertada e as taxas de juros são altas, a economia real e o desemprego aumentam de forma duradoura e ampla, com um custo social elevado.

A teoria monetarista, surgiu no século 19 e é dominante até hoje. É para controlar, justamente os governos e os seus gastos que são prescritas regras monetárias. As metas inflacionárias são um tipo de regra monetária usada para constranger o governo a não gastar para não ter que aumentar a emissão de moeda e, com isso, não provocar inflação.
GLOSSÁRIO

Teoria Quantitativa da Moeda
- É uma das principais teorias que analisam o equilíbrio da economia do lado monetário, podendo ser definida como sendo a relação entre o nível de preços e a quantidade de moeda em circulação.

Escola de Chicago - A Expressão Escola de Chicago refere-se a escolas e correntes do pensamento econômico de diferentes áreas e épocas que ficaram conhecidas por serem discutidas e desenvolvidas na cidade norte-americana de Chicago.

Livre Mercado - No âmbito da economia capitalista, é um princípio capitalista pelo qual qualquer agente econômico é livre para praticar formas de trocas mercadologica seguindo os princípios da livre concorrência, oferta e procura num mercado. Um comerciante pode oferecer melhores preços que outro visando atrair o consumidor e adquirir clientela.

Laissez-faire - É a parte da expressão em lingua francesa "laissez-faire, laissez allen, laissez-passer", que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar"

quinta-feira, 26 de julho de 2012


Teoria Keynesiana

Conjunto de idéias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerarados de forma alarmante.
A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.
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Mais informações:
http://economiabr.net/teoria_escolas/teoria_keynesiana.html

terça-feira, 24 de julho de 2012

Gasto do brasileiro fora do país recua quase 10% em junho (Postado por Lucas Pinheiro)

Os brasileiros deixaram US$ 1,68 bilhão no exterior em junho – uma queda de 9,75% em relação ao mesmo mês de 2011, quando os gastos ficaram em US$ 1,86 bilhão, segundo informou nesta terça-feira (24) o Banco Central. Foi o valor mais baixo desde março, quando os turistas brasileiros gastaram US$ 1,62 bilhão lá fora.

A queda dos gastos no exterior coincide com o movimento de alta do dólar, que vem operando acima de R$ 2, em decorrência da crise financeira internacional. Em abril e em maio deste ano, os gastos ficaram em US$ 1,8 bilhão.

As despesas no exterior, como passagens e hotéis, além de gastos no cartão de crédito, geralmente são cotadas em moeda norte-americana. Com isso, a valorização do dólar encarece as viagens de brasileiros ao exterior. Embora tenha registrado queda de 0,38% em junho, o preço do dólar ficou 7,56% mais caro no primeiro semestre deste ano.

De acordo com economistas, as despesas de brasileiros no exterior estão relacionadas com o emprego, a renda e o com o crescimento da economia brasileira. Para este ano, a previsão dos economistas dos bancos para o crescimento do PIB está em 1,9% – abaixo dos 2,7% registrados em 2011 e dos 7,5% de 2010.

No primeiro semestre deste ano, ainda de acordo com informações do BC, as despesas no exterior somaram US$ 10,7 bilhões, com pequeno crescimento frente ao mesmo período do ano passado (US$ 10,24 bilhões). Em todo ano de 2011, os gastos lá fora totalizaram US$ 21,26 bilhões - valor que é recorde histórico.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Bovespa opera em forte queda com pessimismo sobre Espanha (Postado por Lucas Pinheiro)

Depois do tombo de mais de 2% na sexta-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) dá continuidade à trajetória de queda nesta segunda (23), com o clima de pessimismo generalizado que assola os mercados internacionais devido aos temores de que a Espanha precise de resgate e de que a Grécia saia da zona do euro.

Às 11h47 (horário de Brasília), o Ibovespa recuava 3,04%, aos 52.548 pontos.

Na sexta-feira, o principal indicador do mercado acionário brasileiro fechou em queda de 2,08%, aos 54.194 pontos, após três altas seguidas.

O mau humor generalizado, que penaliza ainda bolsas de valores e commodities, decorre de crescentes preocupações de que a Espanha seja obrigada a pedir ajuda financeira para toda sua economia, e não apenas ao sistema financeiro.

Depois de Valência na sexta-feira, a mídia espanhola reportou que várias outras entre as 17 regiões administrativas autônomas da Espanha também podem pedir ajuda, incluindo as duas maiores: Catalunha e Andaluzia.

Nesta segunda, o Banco da Espanha, banco central do país, afirmou que a economia contraiu 0,4% no segundo trimestre na comparação com o primeiro, depois de ter sofrido uma contração de 0,3% nos três primeiros meses do ano.

A Grécia também volta ao foco dos mercados. O receio de que o país saia da zona do euro ganhou força antes de Atenas receber na terça-feira uma equipe da troica, em meio aos temores de que a nação não consiga cumprir as condições de um acordo de resgate internacional.

No Brasil, foi conhecida nesta manhã a previsão do mercado financeiro divulgada pelo boletim Focus, do Banco Central. A expectativa dos economistas dos bancos para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 passou de 4,87% para 4,92% na semana passada. O relatório é fruto de levantamento com mais de 100 instituições financeiras. Para 2013, a expectativa dos analistas para o IPCA foi mantida em 5,5%.

Sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, a estimativa dos analistas dos bancos permaneceu estável em 1,90% na última semana. Para 2013, a previsão continuou em 4,10% de expansão.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 começam a circular na segunda-feira (Postado por Lucas Pinheiro)

Na segunda-feira (23) o Banco Central faz o lançamento das novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 da segunda família do real. As notas entram em circulação no mesmo dia, mas ainda não há informações sobre o tamanho do primeiro lote.

O lançamento dos novos modelos foi feito em 2010 e, naquela ocasião, a meta do governo era iniciar a substituição dos atuais modelos de R$ 10 e R$ 20 em 2011. Mas, segundo o BC, houve a necessidade de fazer ajustes técnicos para a fabricação, o que atrasou o início da circulação.

Com isso, também foi postergado o início da circulação das novas notas de R$ 2 e R$ 5 – que passou de 2012 para 2013.

Na cerimônia de lançamento de 2010, o BC informou que a nova família das cédulas vem sendo desenvolvido desde 2003, em conjunto com a Casa da Moeda.

De acordo com a instituição, a nova família vai manter a diferenciação por cores predominantes, de modo a facilitar a "rápida identificação dos valores" por parte da população.

A autoridade monetária informou ainda que, para produzir as novas cédulas com recursos gráficos e novos elementos de segurança, a Casa da Moeda modernizou seu parque fabril. "Com as aquisições, [a Casa da Moeda] se equipara às empresas mais modernas do mundo no ramo da impressão de segurança", disse o BC.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

China tem menor crescimento trimestral em 3 anos (Postado por Lucas Pinheiro)

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 7,6% no segundo trimestre de 2012, contra 8,1% nos primeiros três meses do ano, o que representa o pior resultado dos últimos três anos, informou o governo nesta sexta-feira (13).

No primeiro semestre de 2012, o crescimento da segunda maior economia do planeta foi de 7,8%, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas.

A produção industrial cresceu 9,5% em junho em ritmo anual, contra 9,6% em maio e 10,5% no primeiro semestre de 2012.

Os investimentos em capital fixo nas zonas urbanas chinesas subiram 20,4% em ritmo anual no primeiro semestre de 2012, destacou o Bureau.

Destaque, sobretudo, para a desaceleração do investimento no setor imobiliário, que entre janeiro e junho cresceu a 3,06 trilhões de iuanes (US$ 479 bilhões), um avanço de 16,6% –  quase a metade do registrado há um ano.

As vendas no varejo – o principal indicador do consumo – avançaram no primeiro semestre de 2012 a 9,82 trilhões de iuanes (US$ 1,53 trilhão), uma alta anualizada de 14,4% que também representa uma desaceleração de com 2,4 pontos percentuais.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Receita libera consulta a maior lote de restituição da história do IR (Postado por Lucas Pinheiro)


A Receita Federal abriu nesta terça (10), às 9h, as consultas ao segundo lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2012, ano-base 2011. É o maior lote multiexercício da história da receita, segundo o Fisco, e engloba valores de anos anteriores.
As consultas podem ser feitas por meio do site da Receita na internet ou pelo telefone 146. E o contribuinte poderá sacar o valor da restituição a partir da próxima segunda, de 16 de julho. Devido ao grande número de acessos, o site da Receita apresentava instabilidade nesta manhã.
O lote aberto nesta terça para consultas pagará R$ 2,6 bilhões a 2,46 milhões de contribuintes, segundo o Fisco. As restituições são relativas ao segundo de restituição do IR de 2012 (R$ 2,52 bilhões para 2,43 milhões de contribuintes) e aos lotes residuais de 2011, 2010, 2009 e 2008.
Com a liberação, a Receita Federal superou o recorde anterior, de R$ 2,5 bilhões, pago em junho deste ano para 1,88 milhão de contribuintes. Ao todo, são sete lotes de restituição, entre junho e dezembro de cada ano.
Idosos e quem enviou declaração até o fim de março
O governo informou ainda que, com a liberação do segundo lote do IR deste ano, terá pago, em junho e julho, R$ 5,1 bilhões. O valor abrange todas as restituições do IR 2012 sem pendências, as dos contribuintes beneficiados pelo estatuto do idoso, e também a de todos contribuintes que enviaram a declaração em março deste ano sem erros nem omissões. A declaração podia ser entregue até o fim de abril. Em 2012, 25,2 milhões de pessoas declararam.
O pagamento dos dois primeiros lotes deste ano supera em R$ 1,1 bilhão, ou 27,5%, os valores pagos em igual período de 2011. "Não tem nada a ver [com a crise]. Estamos tentando liberar o quanto antes. Tendo dinheiro, a gente libera", disse o supervisor nacional do IR da Receita, Joaquim Adir. Segundo ele, os valores liberados em junho e julho representam 37% do que deverá ser pago em todo ano de 2012 (quase R$ 14 bilhões).
Processo de autorregularização
O Fisco lembra que os contribuintes já podem saber se há inconsistências em suas declarações do IR deste ano e se, por isso, caíram na malha fina - ou seja, tiveram seu IR retido para verificações.
As informações estão disponíveis por meio do extrato da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2012, disponível no portal e-CAC da Receita Federal. Para acessar é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada. Veja o passo a passo do extrato do IR
De acordo com a Receita, o acesso dos contribuintes ao extrato também permite conferir se as cotas do IRPF estão sendo quitadas corretamente; solicitar, alterar ou cancelar débito automático das quotas, além de identificar e parcelar eventuais débitos em atraso, entre outros serviços.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Inflação oficial desacelera para 0,08% em junho, mostra IBGE (Postado por Lucas Pinheiro)


O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo, registrou uma forte desaceleração de 0,36% em maio para 0,08% em junho, conforme informou, nesta sexta-feira (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado de junho é o menor desde agosto de 2010 (0,04%).
Dessa forma, o indicador no primeiro semestre ano fechou em 2,32%, após ter atingido 3,87% no mesmo período de 2011. Já em 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,92%, a taxa mais baixa desde setembro de 2010 (4,70%). Em junho do ano anterior, a taxa havia ficado em 0,15%. Na análise regional, os maiores foram índices foram registrados no Rio de Janeiro e Belém, ambos com 0,23%. O menor índice foi o de Fortaleza, que apresentou queda de 0,26%.

O que mais pesou sobre o desempenho da inflação de junho foi a variação de preços do grupo de gastos com transporte. Essa classe de despesas, usada no cálculo do IPCA, mostrou deflação de 1,18%, com destaque para o comportamento dos preços de automóveis, que caíram 5,48% em junho. "Isso ocorreu em razão do IPI reduzido desde 21 de maio", segundo observou o IBGE em nota. O preço dos carros usados também registrou queda, porém, menor, de 4,12%. Os preços dos combustíveis seguiram em queda (de -0,64% para 0,51%).
Na contramão dessas reduções, ainda dentro do grupo, os preços dos transportes públicos mostraram alta: as tarifas dos ônibus urbanos subiram de 0,07% para 0,87%; as dos ônibus intermunicipais, de –0,10% para 0,97%, e as de passagens aéreas, de –10,85% para 0,76%.
O grupo de gastos com habitação também teve desaceleração da alta de preços (de 0,80% para 0,28% em junho), com a maior influência partindo de energia elétrica (de 0,72% para -0,67%). Seguindo o mesmo comportamento, o avanço dos preços de roupas, outro grupo de gastos usado no cálculo do IPCA, diminuiu de 0,89% em maio para 0,39% em junho.
Os preços de alimentos também desaceleraram, indo de 0,73% para 0,68% em junho. O preço do feijão, que tinha subido 9,10% em maio, caiu 1,63% em junho. O arroz também aumentou menos, passando de 2,11% para 1,01%.
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, divulgado com o IPCA, variou 0,26% em junho, após subir 0,55%, em maio. Com isso, o primeiro semestre do ano fechou em 2,56%. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,90%.

Inflação oficial desacelera para 0,08% em junho, mostra IBGE (Postado por Lucas Pinheiro)


O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo, registrou uma forte desaceleração de 0,36% em maio para 0,08% em junho, conforme informou, nesta sexta-feira (6), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado de junho é o menor desde agosto de 2010 (0,04%).
Dessa forma, o indicador no primeiro semestre ano fechou em 2,32%, após ter atingido 3,87% no mesmo período de 2011. Já em 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,92%, a taxa mais baixa desde setembro de 2010 (4,70%). Em junho do ano anterior, a taxa havia ficado em 0,15%. Na análise regional, os maiores foram índices foram registrados no Rio de Janeiro e Belém, ambos com 0,23%. O menor índice foi o de Fortaleza, que apresentou queda de 0,26%.

O que mais pesou sobre o desempenho da inflação de junho foi a variação de preços do grupo de gastos com transporte. Essa classe de despesas, usada no cálculo do IPCA, mostrou deflação de 1,18%, com destaque para o comportamento dos preços de automóveis, que caíram 5,48% em junho. "Isso ocorreu em razão do IPI reduzido desde 21 de maio", segundo observou o IBGE em nota. O preço dos carros usados também registrou queda, porém, menor, de 4,12%. Os preços dos combustíveis seguiram em queda (de -0,64% para 0,51%).
Na contramão dessas reduções, ainda dentro do grupo, os preços dos transportes públicos mostraram alta: as tarifas dos ônibus urbanos subiram de 0,07% para 0,87%; as dos ônibus intermunicipais, de –0,10% para 0,97%, e as de passagens aéreas, de –10,85% para 0,76%.
O grupo de gastos com habitação também teve desaceleração da alta de preços (de 0,80% para 0,28% em junho), com a maior influência partindo de energia elétrica (de 0,72% para -0,67%). Seguindo o mesmo comportamento, o avanço dos preços de roupas, outro grupo de gastos usado no cálculo do IPCA, diminuiu de 0,89% em maio para 0,39% em junho.
Os preços de alimentos também desaceleraram, indo de 0,73% para 0,68% em junho. O preço do feijão, que tinha subido 9,10% em maio, caiu 1,63% em junho. O arroz também aumentou menos, passando de 2,11% para 1,01%.
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, divulgado com o IPCA, variou 0,26% em junho, após subir 0,55%, em maio. Com isso, o primeiro semestre do ano fechou em 2,56%. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,90%.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Comércio fecha 1º semestre com alta de 7,6%, diz Serasa (Postado por Lucas Pinheiro)


A atividade do comércio no país registrou queda de 0,2% em junho na comparação com o mês anterior, segundo aponta o indicador da Serasa Experian, divulgado nesta quarta-feira (4). No entanto, no primeiro semestre deste ano, o movimento dos consumidores nas lojas de todo o país encerrou com alta de 7,6%. Segundo a pesquisa, esse foi o menor desempenho dos últimos três anos, já que, no primeiro semestre de 2011, a alta havia sido de 9,6% e, no mesmo período de 2010, avançara 10,7%.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, os elevados níveis de endividamento e de inadimplência dos consumidores impediram um desempenho mais favorável da atividade varejista neste primeiro semestre de 2012. Por isso, os consumidores priorizaram o pagamento das dívidas em vez de fazer novos financiamentos.
De acordo com a Serasa, os setores que receberam incentivos do governo, como isenções tributárias, mostraram bom desempenho no período. Nas lojas de material de construção, o aumento foi de 7,7% sobre o primeiro trimestre de 2011, nas as lojas de veículos, motos e peças, o avanço foi de 7,4% e no comércio de móveis, eletroeletrônicos e informática, o crescimento foi de  5,2%.
As lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios  tiveram alta de 7,6% e os supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas cresceram menos, 2,3%. O movimento no comércio que vende combustíveis e lubrificantes foi mais fraco em relação aos outros, mostrando alta de apenas 0,2%.




terça-feira, 3 de julho de 2012

Vendas de carros têm melhor junho da história com 340,7 mil unidades (Postado por Lucas Pinheiro)


As vendas de carros subiram 24,18% em junho na comparação com maio, informou a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (3). Segundo a entidade, este é o melhor mês de junho da história do setor automobilístico. Os resultados refletem o desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), determinado pelo governo federal no último dia 21 e que valerá até 31 de agosto.
Em junho foram emplacados 340.706 automóveis e comerciais leves, alvos da medida, contra 274.368 em maio. Sobre o mesmo período do ano anterior, que teve 286.912 unidades vendidas, a alta foi de 18,75%.
Média de venda diária
A média de vendas diárias de carros também subiu em junho para 18.000, contra 13,5 mil em maio, informa a federação. "Isso considerando a partir do dia 10, porque existiram carros vendidos em maio que foram licenciados em junho", diz Flavio Meneghetti, presidente da Fenabrave.
Os estoques de automóveis, cujo aumento preocupava o setor e contribuiu para que o governo baixasse o IPI, ficaram na média dos 27 dias, segundo ele. "Tinha chegado a 39 dias [antes de junho], agora está praticamente voltando ao nível normal", acrescentou.
No acumulado do ano, as vendas de carros somam a 1.632.483 unidades até junho, número 0,33% inferior a 2011, quando foram alcançados 1.637.899 carros no mesmo período. O primeiro semestre do ano passado foi o melhor da história. O deste ano foi o segundo melhor.

Veículos
Considerando também ônibus e caminhões, as vendas totais de veículos subiram 22,8% em junho sobre maio. Foram emplacados 356.201 veículos contra 287.471 no mês anterior. De janeiro a maio, houve queda de 1,17% no acumulado, passando de 1.737.099, em 2011, para 1.716.714, em 2012.
Ano deve acabar no negativo
Apesar do resultado positivo em junho, a Fenabrave reviu as projecões de vendas para o ano e agora espera uma queda de 1,47% no lugar do crescimento de 3,45% previsto anteriormente para veículos, considerando motos.
Nos segmentos, os únicos a manter expectativa de alta são automóveis (0,55) e ônibus (16,85).
Esses números estão baseados na projeção, também revisada, de crescimento menor da economia brasileira, com PIB de 2%, e não mais acima de 3%.
Segmentos em queda
Dentre os veículos, apenas os carros e comerciais leves apresentaram crescimento nas vendas em junho. De caminhões, foram emplacadas 10.689 unidades frente a 10.792, em maio, uma baixa de 0,95%. No acumulado dos seis primeiros meses, a queda nas vendas desse segmento foi de 16%, com as 69.543 unidades de 2012 frente às 82.821 de 2011.
No segmento de ônibus, também houve recuo. Enquanto nos seis primeiros meses de 2011 foram vendidas 16.379 unidades, no mesmo período de 2012 o número chegou a 14.714, representando queda de 10,1%. Na comparação de junho com maio, a baixa foi de 21,85%, com 1.806 unidades vendidas contra 2.311.
Motos
O setor de motos, que é computado à parte dos veículos, também continua em queda. Em junho, a Fenabrave registrou 123.966 unidades emplacadas, menos 17,2% em relação a maio, quando foram 149.885. No primeiro semestre, a baixa foi de 7,5%, com 848.623 unidades em 2012, contra 918.208 em 2011.
Ranking de marcas
A Fiat segue como marca líder de vendas em 2012. Somando automóveis e comerciais leves, a empresa vendeu 361.760 nos seis primeiros meses do ano, o que representa 22,1% na participação de mercado. Com 20,6% das vendas, aparece a Volkswagen, em 2º lugar, registrando 336.433 unidades vendidas no ano. Na sequência, a GM possui 17,8%, com o acumulado de 290.477 carros. Respectivamente, em 4º e 5º lugares, estão Ford (154.697) e Renault (110.541).

Financiamento de carro e moto
Para a Fenabrave, nem uma possível prorrogação do IPI em agosto levaria a mudanca do cenário em relação a 2011. "Para igualarmos o ano passado, teriamos de crescer 10% em todas as categorias", diz Meneghetti.
No entanto, a federação observa melhorias em alguns aspectos que pesaram na desacaleração das vendas no primeiro semestre. A aprovação de empréstimos para carros novos é um deles. "Chegou a ser de 35% dos pedidos, agora está em 55%", informa o presidente da Fenabrave. Segundo a Fenabrave, a queda no IPI e outros fatores econômicos levaram o valor da parcela do financiamento de carros novos a cair 14%.
O problema continua com relação ao crédito para carros usados e motos. "Para motos, a aprovação está muito baixa, de 17%", lamenta Meneghetti.
Caminhões
Para caminhões, a projecão é de "crescimento simbólico", considerando que em 2011 houve antecipação de vendas em virtude da obrigação, desde janeiro deste ano, de que as montadoras fabriquem motores no padrao Euro5, menos poluente, e não mais no Euro3. "Ano passados foi esplendoroso para caminhoes. Então agora o cobertor esta curto", compara Meneghetti.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Dólar vira e passa a cair nesta segunda-feira (Postado por Lucas Pinheiro)


Depois de abrir em alta no pregão desta segunda-feira (2), o dólar virou e passou a apresentar desvalorização, com um cenário externo dividido após a Finlândia informar que irá impedir que o fundo de resgate permanente da zona do euro compre títulos governamentais nos mercados secundários.

Perto das 13h, a moeda norte-americana registrava queda de 1,02%, para R$ 1,989. A última vez em que o dólar fechou abaixo de R$ 2 foi em 29 de maio, quando a moeda terminou o dia vendida a R$ 1,986.
Na sexta-feira, o dólar fechou em forte queda, após a definição de um acordo entre os líderes europeus e leilões do Banco Central, mas acumula valorização de 7,56% no primeiro semestre do ano.
Nesta sexta, a moeda caiu 3,2%, para R$ 2,01, diante da melhora do sentimento no exterior após líderes da zona do euro anunciarem medidas para combater a crise da dívida da região e dos leilões de swap cambial tradicional realizados nos últimos dois dias pelo Banco Central. É a menor cotação desde 8 de junho, quando a moeda fechou a R$ 2,02. Na semana, o dólar caiu 2,66% e no mês de junho, 0,38%.