As vendas no comércio varejista brasileiro seguiram em alta em abril, registrando crescimento de 0,8%, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (14). No ano, o indicador tem alta de 9,2% e, em 12 meses, de 7,2%. Na comparação com abril do ano passado, o varejo cresceu 6,0%. Esse é o segundo mês seguido de alta. Em março, o aumento havia sido de 0,2%.
Em abril, a receita nominal de vendas avançou 0,6% na comparação com o mês anterior. Sobre o mesmo período do ano passado, a alta é de 7,5%. Já no ano, o indicador acumula aumento de 12,2% e, em 12 meses, de 11,4%.
Dos dez ramos pesquisados pelo IBGE, oito mostraram aumento no volume de vendas em abril, sobre março. Os melhores resultados partiram de combustíveis e lubrificantes (2,5%); material de construção (1,8%); móveis e eletrodomésticos (1,5%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,3%) e tecidos, vestuário e calçados (1,1%). Na contramão, as vendas tiveram queda em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-2,9%).
Na comparação anual, seis atividades mostraram aumento, com as maiores influências partindo de móveis e eletrodomésticos (12,1%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,6%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (33,2%) e combustíveis e lubrificantes (6,4%). Na outra ponta, livros, jornais, revistas e papelaria teve queda de 4,3%% e tecidos, vestuário e calçados, de 1,1%.
O resultado do setor de móveis reflete a política do governo de incentivo ao consumo por meio da redução de alíquotas de IPI para a linha branca, além da manutenção do crédito, da estabilidade do emprego e do crescimento da renda, segundo avaliação do IBGE, em nota.
Regiões
Todas as unidades da federação apresentaram resultados positivos no volume de vendas na comparação com abril de 2011, com destaque para Roraima (24,0%); Amapá (15,7%); Acre (13,0%); Tocantins (13,0%) e Mato Grosso do Sul (12,5%).