Tailândia News (Blog N. 572 do Painel do Coronel Paim) - Jornal O Porta-Voz

Este blog procura enfatizar acontecimentos que comprovam o funcionamento sistêmico da economia mundial, na qual, através de um sistema de "vasos comunicantes", fatos localizados, mas de grande amplitude, afetam o sistema econômico planetário, como um todo e, vice-versa.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Inflação do aluguel acumula alta de 7,52% em 12 meses, diz FGV (Postado por Lucas Pinheiro)

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, porque é utilizado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, variou 0,02% em outubro, contra 0,97% no mês anterior. Em outubro de 2011, o índice ficara em 0,53%. Em 12 meses, o IGP-M acumula alta de 7,52% e, no ano, de 7,12%.

 Usado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que também tem o maior peso, variou -0,20%, contra 1,25% em setembro.

Também utilizado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,58%, em outubro, ante 0,49%, em setembro, com a principal contribuição partindo da taxa do grupo habitação (de 0,33% para 0,46%). Nesta classe de despesa, pesou mais o item aluguel residencial, cuja taxa de variação passou de 0,34% para 0,66%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), também usado para o calcular o IGP-M, mas com peso menor, passou de 0,21% para 0,24%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,49%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,42%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,01%. Na apuração referente ao mês anterior, o índice não variou.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Incêndio em equipamento pode ter causado apagão no NE, diz ONS (Postado por Lucas Pinheiro)

 O apagão que afetou os nove estados do Nordeste do país desde o final da noite de quinta-feira (25) e início da madrugada desta sexta (26) pode ter sido causado por um incêndio em um equipamento entre duas subestações de energia, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), responsável por administrar o Sistema Interligado Nacional.

"Em princípio, sem identificação de causa com precisão ainda, houve um incêndio numa chave seccionadora de um equipamento, que é um capacitor-série do circuito 2 da linha de transmissão de 500 KV, entre as subestações de Colinas e Imperatriz, na interligação que liga os sistemas Norte/Nordeste ao sistema Sul/Sudeste", disse o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, em entrevista nesta sexta-feira ao "Bom Dia Brasil". Segundo o órgão, a falta de energia na região teve início à 0h14.

A origem e a causa do apagão só serão identificados com clareza depois que a ocorrência for analisada, o que deverá ocorrer ainda na manhã desta sexta, durante reunião convocada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, conforme informou Chipp. De acordo com ele, o circuito atingido pelo incêndio é relativamente novo. "Não foi problema de idade, manutenção. Nada disso. As coisas estão todas em dia."

 Foram atingidos os estados da Bahia, do Ceará, do Maranhão, da Paraíba, de Alagoas, de Pernambuco, do Piauí, do Rio Grande do Norte e de Sergipe, além de parte do Pará, de Tocantins e do Distrito Federal.

É a segunda vez nos últimos 35 dias que ocorre um apagão na Região Nordeste. Em 22 de setembro, segundo o ONS, um problema nas interligações Sudeste/Norte e Sudeste/Nordeste, atingiu o fornecimento de energia elétrica em parte da região Nordeste do país.

Manutenção
Sobre a manutenção do sistema, o diretor do ONS disse que estão em curso medidas corretivas e preventivas para buscar minimizar esse tipo de episódio. "Mas é o que eu digo sempre, a gente faz todos os esforços para evitar, mas dizer que não vai ter [novo apagão] é impossível, porque equipamento falha. Está acontecendo com intervalo de tempo pequeno, mas fica uma série de intervalo enorme sem acontecer."


 Bahia
A Bahia sofreu um apagão por volta das 23h20 (hora local) desta quinta. De acordo com a Companhia de Eletricidade do Estado (Coelba), um problema no sistema interligado nacional, do ONS, atingiu todos os consumidores baianos. Segundo a Coelba, a companhia deixou de receber energia para fazer a distribuição.

A Coelba informou que outros estados do país também foram afetados pelo apagão.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que o Aeroporto Internacional de Salvador funcionou normalmente com geradores. Nenhum voo previsto para o final da noite de quinta e madrugada de sexta foi cancelado.

O posto policial do Hospital Geral do Estado (HGE), um dos principais da rede pública de saúde em Salvador, informou que apenas o centro cirúrgico da unidade funcionou com geradores nesta madrugada.

 Ceará
No Ceará, a Companhia de Energia Elétrica do Ceará (Coelce), empresa distribuidora de energia no estado, informou que houve um problema no sistema interligado nacional que afetou todo o Nordeste. A companhia não soube informar sobre as causas do blecaute.

Em Fortaleza, moradores dos bairros, Messejana, Benfica, Jardim Iracema, Barra do Ceará, Fátima, Aldeota, Meireles relataram a queda de energia. Moradores de outras cidades do estado como Crato, Juazeiro do Norte, Sobral e Maracanaú usaram as redes sociais para falar sobre a falta de energia.

 Maranhão
A Companhia Energética do Maranhão (Cemar) informou que um blecaute com mais de duas horas de duração ocorreu em todo o estado.

Em São Luís, a energia caiu por volta de 23h20 (horário local). O problema foi atribuído à distribuição de energia do Sistema Interligado Nacional, de responsabilidade do ONS.

Nas redes sociais, moradores de Imperatriz, a 626 km da capital, confirmaram o apagão e relataram que a energia começou a ser restabelecida a partir de 0h30 (hora local).

Paraíba
Na Paraíba, faltou luz em todas as cidades do estado a partir das 23h30 de quinta, segundo informou a concessionária de energia elétrica do estado, a Energisa. Autoridades orientaram a população a evitar sair de casa, especialmente em seus automóveis pois os semáforos não estavam funcionando.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Taxa de desemprego é a menor para setembro desde 2002, diz IBGE (Postado por Lucas Pinheiro)

 A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 5,4% em setembro, após registrar 5,3% em agosto, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira (25). Em setembro do ano anterior, a desocupação registrara 6%.

De acordo com o levantamento, a taxa de desemprego é a menor para meses de setembro desde o início da série histórica, em 2002.

Em setembro, a população de desempregados somou 1,3 milhão de pessoas, não apresentando variação frente a  agosto. Porém, sobre setembro de 2011, o contingente mostrou recuo de 8,6%. Já a população ocupada atingiu 23,2 milhões, um leve crescimento de 0,9% na comparação com agosto e de 2,3% sobre setembro do ano anterior. No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 11,4 milhões em setembro, não variando em relação a agosto. Frente ao mesmo período de 2011, foi registrada alta de 3,6%.

 Na comparação mensal, o desemprego recuou no Recife (de 6,7% para 5,7%), avançou em São Paulo (de 5,8% para 6,5%) e ficou estável nas outras regiões. Já em relação a setembro do ano anterior, houve queda em Salvador (2,8 pontos percentuais), Rio de Janeiro (1,3 ponto percentual), Porto Alegre (1,2 ponto percentual) e em Belo Horizonte (1,0 ponto percentual). Em São Paulo e no Recife, não foi verificada variação.

Salário
Quanto aos indicadores de remuneração, o salário médio real dos ocupados ficou em R$ 1.771,20, mostrando estabilidade sobre agosto. Em relação a setembro de 2011, houve avanço de 4,3%.

Na análise entre as regiões, o IBGE mostra que, na comparação mensal, foi registrado avanço nas regiões metropolitanas de Salvador (2,3%), Belo Horizonte (2,0%) e Porto Alegre (1,2%) e houve queda no Recife (2,0%) e em São Paulo (0,5%). No Rio de Janeiro, não houve variação. Na comparação com setembro do ano passado, o salário cresceu no Recife (12,5%), em Belo Horizonte (9,3%), em São Paulo (6,3%) e em Porto Alegre (6,1%). No entanto, diminuiu nas regiões metropolitanas de Salvador (3,5%) e do Rio de Janeiro (0,4%).

Entre os tipos de atividade pesquisadas pelo IBGE, o maior aumento de salário, de 6,6% na comparação anual, partiu de serviços domésticos. Na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio foi dos trabalhadores por conta própria (7,7%).

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Dividido, BC reduz juros para 7,25% ao ano no décimo corte consecutivo (Postado por Lucas Pinheiro)

 O aumento recente da inflação não impediu o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira. Nesta quarta-feira (10), a autoridade monetária decidiu baixar a taxa básica da economia de 7,5% para 7,25% ao ano. Este foi o décimo corte consecutivo na Selic - que começou a recuar em agosto do ano passado.

A decisão, entretanto, não foi unânime. Cinco diretores votaram pela redução dos juros, mas três integrantes do Copom, que foram voto vencido, queriam a manutenção da taxa básica em 7,5% ao ao.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, votou pelo corte, juntamente com os diretores Aldo Mendes (Política Monetária), Altamir Lopes (Administração), Luiz Awazu (Assuntos Internacionais e Regulação do Sistema Financeiro) e Luiz Feltrim (Relacionamento Institucional). Votaram pela manutenção o diretor Carlos Hamilton (Política Econômica), Anthero Meirelles (Fiscalização) e Sidnei Corrêa (Organização do Sistema Financeiro).

 Com a queda, foi "renovada" a mínima histórica – ou seja, os juros atingiram o menor patamar já registrado em toda a série histórica do Banco Central, que começa em 1986. Até o momento, a menor taxa apurada era justamente de 7,5% ao ano.

Expectativas do mercado financeiro
A redução dos juros não confirmou a aposta feita pela maior parte do mercado financeiro na semana passada, divulgada pelo BC na última segunda-feira (8), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. A maior parte dos analistas consultados previa manutenção dos juros em 7,5% ao ano nesta quarta-feira.

Mesmo não sendo maioria na semana passada, quando foi feita a pesquisa do BC, boa parte dos economistas das instituições financeiras já acreditava que o BC reduziria os juros em 0,25 ponto percentual, de 7,5% para 7,25% ao ano, na reunião de hoje.

Nos últimos dias, porém, cresceu o número de analistas aposta em um novo corte de juros. Isso aconteceu após o discurso do diretor de Assuntos Internacionais da autoridade monetária, Luiz Awazu, que traçou, na última semana, um cenário pessimista sobre as perspectivas de crescimento dos países desenvolvidos nos próximos anos, e depois de o FMI ter divulgado perspectivas de crescimento mais comedidas para a economia global.

Segundo o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, a curva de juros [no mercado futuro] recuou nos últimos dias e estaria, inclusive, "precificando" [refletindo a aposta de instituições financeiras] um novo corte de juros por parte do Banco Central na reunião de hoje do Copom.

Ao fim do encontro, o Copom divulgou a seguinte explicação: "Considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear".

Inflação X Crescimento
O prosseguimento no processo de corte dos juros básicos da economia acontece apesar da alta recente da inflação. Em setembro, por exemplo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) somou 0,57% - o maior valor para o mês desde 2003.

Na parcial de janeiro a setembro, o índice acumula alta de 3,77%, abaixo da variação de 4,97% no mesmo período do ano passado. Já em 12 meses, o IPCA tem alta de 5,28%, acima dos 5,24% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas de inflação, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012, 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. No ano passado, o IPCA, ao somar 6,5%, ficou no teto do sistema de meta.

Para o economista Sidnei Moura Nehme, da NGO Corretora, a manutenção do processo de corte dos juros na reunião de hoje demonstra que o BC está preocupado com o crescimento da economia brasileira, que, segundo a autoridade monetária, deverá ser de 1,6% neste ano - o menor desde 2009. Ao reduzir juros, a autoridade monetária estimula a atividade econômica.

"Ante a intensificação da percepção de que 2013 poderá ser um ano adverso para as economias emergentes, face a não recuperação das economias ditas desenvolvidas, e pior, com os programas de incentivos à retomada promovidos por estes países, contrariamente ao ocorrido por ocasião dos programas anteriores, não vir estimulando a valorização dos preços da "commodities", é importante e relevante que o governo persista em estimular o investimento na economia brasileira", avaliou Nehme em comunicado.

BC´s ao redor do mundo
Além disso, segundo analistas, o BC brasileiro, em linha com a forma de operar de outras instituições ao redor do mundo, tem deixado um pouco de lado a chamada "atuação clássica" da política monetária, ou seja, com foco apenas na inflação, e se preocupado também com o crescimento da economia brasileira. Na última reunião do Copom, no fim de agosto, os juros caíram mesmo com a perspectiva de alta da inflação em 2012.

Outros bancos centrais ao redor do mundo, como nos Estados Unidos, Europa e Japão, também têm demonstrado, com políticas de injeção de recursos nos mercados financeiros, uma preocupação menor com a inflação em busca de um crescimento mais alto do PIB e aumento do número de empregos.

"O BC brasileiro está sim demonstrando um pouco mais de flexibilidade [com as metas de inflação]. Isso acontece em um momento de muita incerteza no cenário internacional, e com outros BC´s mais flexíveis. Mas a situação no Brasil, do ponto de vista de inflação, é pior. A gente deveria tornar essa flexibilidade 'temporária' e não em uma política de descumprimento de metas, o que passaria uma mensagem de leniência com a inflação", avaliou Silvio Campos Neto, da Tendências. 

Rendimento da poupança
O corte dos juros básicos por parte do Banco Central reduz, novamente, a rentabilidade da poupança. Pelas novas regras definidas pelo governo, a poupança passou a ser atrelada aos juros básicos da economia, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial, quando a taxa básica estiver abaixo de 8,5% ao ano.

Com juros em 7,25% ao ano, a poupança será remunerada em 5,07% ao ano mais TR, contra 5,25% ao ano (acrescida da TR) quando os juros estavam, por exemplo, em 7,5% ao ano. Antes da mudança das regras, a poupança rendia, pelo menos, 6,17% ao ano, mais TR. Na poupança, porém, não é cobrada taxa de administração e nem Imposto de Renda (IR) - ao contrário dos investimentos em fundos. Os recursos podem ser sacados a qualquer momento.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Com crise, não há consenso sobre manutenção de juros nesta quarta (Postado por Lucas Pinheiro)

 O Banco Central informou no início desta semana que a maior parte do mercado financeiro acreditava que o Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado formado pelos diretores e presidente da autoridade monetária, interromperia o processo de corte da taxa Selic, implementado desde agosto de 2011, nesta quarta-feira (10) - quando o Copom se reúne em Brasília. A decisão sobre os juros sairá após as 18h.

Entretanto, com a economia brasileira demorando para engrenar, por conta da crise financeira internacional, e com estimativas mais benignas, por parte do Banco Central, para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013, a aposta de que o corte de juros será interrompido nesta quarta está longe de ser um consenso entre os analistas dos bancos.

 Mesmo não sendo maioria na semana passada, quando foi feita a pesquisa do BC, boa parte dos economistas das instituições financeiras já acreditava que o BC reduziria os juros em 0,25 ponto percentual, de 7,5% para 7,25% ao ano, na reunião de hoje.

Nos últimos dias, porém, cresceu o número de analistas aposta em um novo corte de juros. Isso aconteceu após o discurso do diretor de Assuntos Internacionais da autoridade monetária, Luiz Awazu, que traçou, na última semana, um cenário pessimista sobre as perspectivas de crescimento dos países desenvolvidos nos próximos anos, e depois de o FMI ter divulgado perspectivas de crescimento mais comedidas para a economia global.

Se confirmado um novo corte de juros nesta quarta-feira, será a décimo consecutivo. Segundo o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, a curva de juros [no mercado futuro] recuou nos últimos dias e estaria, inclusive, "precificando" [refletindo a aposta de instituições financeiras] um novo corte de juros por parte do Banco Central na reunião de hoje do Copom.

 Falta de consenso
Sidnei Moura Nehme, economista da NGO Corretora, disse que um novo corte de juros não seria considerado uma "surpresa" no mercado financeiro. "Não há consenso [sobre a decisão do Copom]. O fato é que a transmissão da redução de 500 pontos promovida no ultimo ano na taxa Selic [de 12,5% ao ano em agosto de 2011 para 7,5% ao ano no mesmo mês deste ano] como estímulo para a atividade econômica não ocorreu como esperada, e o crescimento do país esta sendo desapontador", avaliou ele.

O mercado financeiro prevê uma expansão do PIB da ordem de 1,57% neste ano - a menor desde 2009 (queda de 0,3%). Ao mesmo tempo, o próprio Banco Central estima um crescimento de 1,6%, enquanto o Ministério da Fazenda, que antes previa uma expansão superior a 4% em 2012, já admite que o percentual não deverá ficar acima de 2% mesmo com as várias medidas de estímulo (IPI para linha branca e carros, por exemplo) anunciadas no decorrer deste ano.

Para Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, a perspectiva, por conta da inflação "desconfortável" registrada nos últimos meses, ainda é de que os juros sejam mantidos hoje pelo Copom. Ele admitiu, porém, que o próprio BC deixou a "porta aberta" para uma redução de 0,25 ponto percentual nesta quarta-feira. No início de setembro, o Copom informou que que um "ajuste adicional" nas "condições monetárias" (cortes de juros), se viesse a acontecer, seria conduzido com "máxima parcimônia" (menor do que os cortes de 0,5 ponto percentual que vinham sendo implementados até então).

Metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012, 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Com isso, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

No relatório de inflação, divulgado no fim de setembro, o BC baixou de 2,5% para 1,6% a sua expectativa de crescimento do PIB neste ano, bem abaixo dos 4% de expansão estimados no início de 2012 pelo governo brasileiro. Mesmo subindo, no documento, sua estimativa de inflação para 2012 (5,2%), informou que sua previsão para o IPCA do ano que vem caiu para um valor abaixo de 5%. "O Copom ressalta que, no cenário central com que trabalha, a inflação tende a se deslocar na direção da trajetória de metas, de forma não linear", informou o BC.

A própria autoridade monetária tem explicado que as decisões do Copom, sobre a taxa básica de juros da economia brasileira, demoram, pelo menos, seis meses para terem impacto pleno na economia brasileira. Ao calibrar os juros na reunião desta quarta-feira, portanto, a autoridade monetária já estaria olhando mais para o cenário do ano que vem (que embute, em sua visão, uma inflação um pouco mais comportada), e não de 2012. Um impacto positivo na inflação do ano que vem, citada pelo BC, é a desoneração da energia elétrica - que começará em janeiro.

BC´s ao redor do mundo
Além disso, segundo analistas, o BC brasileiro, em linha com a forma de operar de outras instituições ao redor do mundo, tem deixado um pouco de lado a chamada "atuação clássica" da política monetária, ou seja, com foco apenas na inflação, e se preocupado também com o crescimento da economia brasileira. Na última reunião do Copom, no fim de agosto, os juros caíram mesmo com a perspectiva de alta da inflação em 2012.

Outros bancos centrais ao redor do mundo, como nos Estados Unidos, Europa e Japão, também têm demonstrado, com políticas de injeção de recursos nos mercados financeiros, uma preocupação menor com a inflação em busca de um crescimento mais alto do PIB e aumento do número de empregos.

"O BC brasileiro está sim demonstrando um pouco mais de flexibilidade [com as metas de inflação]. Isso acontece em um momento de muita incerteza no cenário internacional, e com outros BC´s mais flexíveis. Mas a situação no Brasil, do ponto de vista de inflação, é pior. A gente deveria tornar essa flexibilidade 'temporária' e não em uma política de descumprimento de metas, o que passaria uma mensagem de leniência com a inflação", avaliou Silvio Campos Neto, da Tendências.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Americana UnitedHealth compra Amil por R$ 6,49 bilhões (Postado por Lucas Pinheiro)

 A americana UnitedHealth Group (UHG) celebrou contrato de compra da JPL, empresa controladora da Amil Participações (Amilpar). Serão adquiridas 820,7 milhões de ações ordinárias da JPL, representando aproximadamente 85,5% do capital da controladora e 58,9% do capital da Amil.

Conforme o contrato, o valor a ser pago pela UHG será de R$ 6,49 bilhões, equivalente a R$ 7,917 por ação ordinária da JPL e R$ 30,750 por ação ordinária da Amilpar, representando um valor de mercado para a Amilpar de R$ 11,02 bilhões.

A empresa não informou se, com essa associação, haverá qualquer tipo de mudança para os seus clientes.

 O pagamento será realizado à vista na data de fechamento da transação. A operação está condicionada à verificação de determinadas condições suspensivas e aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O fundador da Amil, Edson de Godoy Bueno, e sua sócia Dulce Pugliese continuarão a ter participação remanescente de 10% na Amil por ao menos cinco anos.

 "Nossa união com a UnitedHealth Group nos permitirá trazer avançadas tecnologias, sua tradição de inovação, iniciativas de serviços e programas clínicos para reforçar ainda mais a saúde no Brasil, o que permitirá que a Amil cresça ainda mais rápido e faça mais para cuidar dos nossos pacientes e servir nossos clientes como uma empresa líder no mercado brasileiro," disse, em nota.

Bueno, que seguirá como diretor presidente e presidente do Conselho de Administração da Amil, usará ao redor de US$ 470 milhões, decorrentes da venda de ações da JPL, para adquirir ações da UHG nos EUA, passando a ser o maior acionista pessoa física da empresa norte-americana.

A receita da Amil em 2012 deve chegar a cerca de US$ 5 bilhões, crescimento de 15% sobre o ano passado. O grupo oferece planos de saúde e odontológicos para mais de 5 milhões de pessoas.

A Amil tem rede própria de 22 hospitais e cerca de 50 clínicas, e afirma ter a maior rede credenciada do Brasil com 44 mil médicos, 3,3 mil hospitais, aproximadamente 11 mil clínicas e 12 mil laboratórios e centros de diagnóstico por imagem.

Líder em queixas
De acordo com pesquisa da fundação Procon-SP, de 1º de janeiro a 17 de julho de 2012, o grupo Amil ocupava o topo do ranking das dez operadoras de planos de saúde que mais geraram demandas ao setor de atendimento ao consumidor.

*Com informações do Valor Online e da Reuters

sábado, 6 de outubro de 2012

Call centers migram para o NE em busca de mão de obra 'comprometida' (Postado por Lucas Pinheiro)

 Funcionários qualificados, que produzem mais e ficam mais tempo no emprego, além de estímulos fiscais e redução de custos são fatores apontados por empresas de contact center para a migração de novas centrais de atendimento para o Norte e Nordeste do país nos últimos anos.

No caso da região Nordeste, o aumento da participação do total de sites (centrais de atendimento) subiu de 9% em 2009 para 11% até o final deste ano, segundo projeção da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (Abrarec). Enquanto isso, o Sudeste – que concentra o setor – perde participação. A queda é de 62% para 59,5% no mesmo período.

 “Está começando a ter esse movimento para o Norte, Nordeste. Estados e municípios dão estímulos, como redução de ISS, IPTU”, saliente Stan Braz, diretor-executivo da associação.

No ano passado, a Contax, maior empresa de contact center no país, responsável por cerca de 30% do faturamento das terceirizadas em 2011 (R$ 3,1 bilhões dos R$ 10,8 bilhões movimentados no período), instalou no Recife o que diz ser a maior central de atendimento da América Latina, com capacidade para 14 mil funcionários. “O site no Recife parece um shopping, com quatro andares, escada rolante”, diz o diretor relações com investidores e finanças da empresa, Marcos Schroeder.

O porta-voz justifica o investimento de R$ 103 milhões para a construção do prédio na capital pernambucana. “A questão salarial é igual, mas uma pessoa no Rio, em São Paulo, ela fica dois anos e meio na função. No Recife, ela fica cinco anos. As operações no Nordeste são mais produtivas e é principalmente pela questão da rotatividade”, afirma.

 Segundo a Abrarec, a média salarial de um operador de telemarketing no país é de R$ 706, mas a diferença é de R$ 170 entre o maior salário pago no país, R$ 800, e o menor, R$ 630.

Segundo ele, a rotatividade mensal no Nordeste na empresa é, em média, de 2,5%, contra 5% no Sudeste. A Contax tem, ainda, unidades em Fortaleza e Salvador desde 2004 (há ainda unidades em SP, RJ, MG, RS, SC e PR e no Distrito Federal, além de operações adquiridas na América Latina). “Nos últimos três anos, a gente levou 40% do quadro para o Nordeste. Antes era mais concentrado em São Paulo e Rio de Janeiro”, explica.

Schroeder diz, contudo, que a rotatividade na função de operador de telemarketing costuma ser alta, uma vez que muitos funcionários estão no primeiro emprego. “Muitos estão ali enquanto fazem um curso. O pessoal fica dois ou três anos e vai para um local da área que está estudando, da sua carreira”.

 Interior do NE
Além da Contax, outras grandes empresas do setor também possuem unidades no Norte e Nordeste. No Recife também está a CSU. Na Bahia, a Atento e a Call Contact Center (essa última, também está em Roraima, por exemplo).

Há ainda a pernambucana Provider, que se expandiu para demais estados (SP, RJ, BH, AL, CE, MA, PB, PI, RN, além da presença em Santiago, no Chile) e vai mais fundo: aposta no interior dos estados nordestinos, com unidades em cidades como Imperatriz, no Maranhã, e Caruaru, em Pernambuco.

“Elas [as concorrentes] estão chegando tarde [ao NE]”, avalia o presidente da Provider, Moisés Assayag. Ele classifica o Nordeste em dois nichos. O primeiro, segundo ele, composto por grandes capitais como Recife, Fortaleza e Salvador, já está ficando saturado e, em larga escala, começa a apresentar os mesmos problemas de mão de obra que o Sudeste.

Com isso, a empresa investe em municípios menores, mas com potencial de crescimento. “Está no nosso DNA, é ir para cidade do interior, tem um jeito de operar nos lugares que a gente já domina. É o caminho que a gente vai seguir”, diz.

Dos 11 mil funcionários da empresa, são 2 mil em Caruaru e 250 em Imperatriz. As unidades representam 20% do faturamento da companhia, cuja previsão é atingir R$ 270 milhões em 2011.

A vantagem é que os custos são mesmos, o salário mínimo é o mesmo, a legislação é a mesma. Mas tem melhor qualidade, mão de obra melhor e mais motivada, o e que é fundamental para esse nosso negócio. A qualidade da mão de obra é 80% do sucesso”, diz.

No caso da Provider, o presidente relata que de 70% a 80% dos funcionários estão no primeiro emprego.

Um indício do maior preparo dos funcionários é, segundo Assayag, o nível de escolaridade. Na média da empresa, a fatia do quadro com nível superior completo ou em curso é de 15%.

 Nas unidades do Nordeste, tem lugares que chegam a ter 20% a 30%, diz. A média do setor no país é de 10% dos atendentes com nível superior, de acordo com dados da Abrarec. Nas unidades do interior, ele cita que a rotatividade é de 2% – metade da média da empresa, de 4%, e mais de duas vezes menor que em São Paulo, onde é 7%, revela.

A operadora Coralina Dantas de Lira, de 27 anos, é funcionária da unidade de Caruaru da empresa e está na função há quatro anos e meio. Antes, ela conta que passou por uma experiência no comércio, como vendedora, mas diz preferir o trabalho de atendente de telemarketing. “O tempo de trabalho é de seis horas, em um local agradável. Passamos as informações por telefone. No comércio, são oito horas trabalhando em pé”, diz.

Custos menores
Além das vantagens com a mão de obra, o Nordeste também é vantajoso, muitas vezes, pelos custos de operação e incentivos fiscais.

“Há redução no custo unitário de operação, que é quanto custa um minuto de operação montada em cada região (...). Tem casos em que o custo é 30% menor”, revela Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting, empresa que presta consultoria para o setor.

Ele ressalta, contudo, que as vantagens são relativas. “Não é assim ‘vamos para o lugar mais barato’. Depende de circunstância para circunstância. Não adianta ir para um lugar que não tem infraestrutura para telefonia, que não tenha mão de obra, como uma região de população de faixa etária elevada, que não tenha transporte perto”, diz.

Domeneghetti lembra, ainda, que em alguns casos, quando uma empresa entra em uma cidade, impossibilita outra de entrar, porque já tomou os funcionários. Por isso que o processo de migração não é tão rápido assim. “É arriscando trocar uma operação que esteja funcionando bem em São Paulo”, diz.

Mesmo assim, Braz, da Abrarec, que também é diretor-executivo do Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark), afirma que São Paulo já perdeu 5% do quadro de uns dois anos para cá, quando o processo de migração para o Nordeste intensificou, avalia.

Na opinião dele, o cenário acontece, também, por uma “miopia” da cidade de São Paulo, que tem o Imposto Sobre Serviços (ISS) de 5%, enquanto de outros municípios é de 2%, 3%.

Apesar disso, isenção ou redução de impostos não é incentivo exclusivo do Nordeste. Entre municípios que isentam IPTU para a abertura de call center estão Recife e Olinda (PE), São José dos Campos (SP) e Belo Horizonte, por exemplo. Em São Paulo e Jaboatão (PE), há redução, segundo dados do Sintelmark. No caso do ICMS, Estados como Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco concedem redução nas alíquotas.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Inflação oficial acelera para 0,57% em setembro, mostra IBGE (Postado por Lucas Pinheiro)

 O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a "inflação oficial" do país, por ser usada como base para as metas do governo, acelerou de 0,41% em agosto para 0,57% em setembro, segundo informou, nesta sexta-feira (5), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior para o mês de setembro desde 2003.

No ano, o índice acumula alta de 3,77%, abaixo da variação de 4,97% no mesmo período do ano passado. Já em 12 meses, o IPCA tem alta de 5,28%, acima dos 5,24% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro do ano anterior, o indicador havia ficado em 0,53%.

O que mais pesou sobre a aceleração do IPCA foi a variação dos preços relativos a alimentos, que registrou avanço de 1,26%, acima da taxa de 0,88% referente a agosto. Esse grupo foi responsável por mais da metade do indicador (53%). Entre os locais analisados pelo IBGE, as maiores altas foram vistas nas regiões metropolitanas do Recife (2,01%) e de Fortaleza (2,04%).

 Dentro do grupo de alimentos, o que mais pesou foi a variação dos preços das carnes, que chegaram a subir 2,27%. Também tiveram aumentos, mas representaram peso menor, arroz (8,21%), pão francês (3,17%) e frango (4,66%).

Também registrou alta, entre os outros grupos analisados pelo IBGE, o de habitação, cuja taxa de variação passou de 0,22% em agosto para 0,71% no mês seguinte. As principais influências partiram de tarifas de energia elétrica (de - 0,83% em agosto para 0,83% em setembro), aluguel residencial (de 0,43% para 0,61%), condomínio (de 1,06% para 1,19%), taxa de água e esgoto (de 1,04% para 0,92%) e gás de botijão (de - 0,48% para 1,27%).

Seguiram o mesmo comportamento as despesas pessoais, que subiram de 0,42% em agosto para 0,73% em setembro, com destaque para o item recreação (de - 0,54% para 0,79%) e dos empregados domésticos (de 1,11% para 1,24%), e os artigos de vestuário, que subiu de 0,19% para 0,89%, com as maiores influências partindo de calçados (de 0,49% para 1,06%) e as roupas femininas (de - 0,17% para 1,04%).

Na contramão, teve queda a variação de preços de transportes (de 0,06% para –0,08%), puxada por automóveis usados (de 0,15% para –1,62%), conserto de automóveis (de 0,67% para –0,55%) e gasolina (de –0,09% para –0,13%). Nos artigos de residência (de 0,40% para 0,18%),  o destaque ficou com a queda registrada no item TV, som e informática (de –0,31% para –1,10%).

Entre os índices regionais, o maior IPCA foi o de Recife (0,79%) e o menor foi o de Curitiba (0,29%).

INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,63% em setembro e ficou 0,18 ponto percentual acima do resultado de 0,45% de agosto. No ano, o índice acumula alta de 4,11% e, nos últimos 12 meses, de 5,58%. Em setembro de 2011, o INPC havia ficado em 0,45%.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Manutenções estão em dia, mas defeitos acontecem, diz ONS (Postado por Lucas Pinheiro)

 O Operador Nacional do Sistema(ONS), responsável pelo sistema elétrico brasileiro, informou que a falta de luz que atingiu partes das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mais os estados de Rondônia e Acre, na noite desta quarta-feira (3), decorreu de um defeito em um equipamento de um transformador da subestação de Foz de Iguaçu.

Apesar desse defeito, o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, afirmou que os equipamentos das subestações estão em perfeitas condições e que as manutenções estão em dia.

"Embora faça manutenção, esses defeitos acontecem. Não são frequentes, mas podem acontecer... Nosso sistema tem mais de 100 mil km de linhas de transmissão. Defeitos em equipamentos podem ocorrer. Não são frequentes, são raros... Em muitos casos, é feita manutenção preventiva, mas às vezes acontece", disse o diretor-geral, em entrevista ao Bom Dia Brasil.

 Na noite de quarta-feira, as operadoras de energia das regiões atingidas foram orientadas a desligar parte do fornecimento à população. O problema foi detectado às 20h56 e, de acordo com o ONS, o sistema começou a retomar o trabalho normal por volta das 21h22.

O ONS informou ainda que a falta de energia que cancelou o jogo entre Brasil e Argentina, que seria realizado na cidade de Resistência, na noite desta quarta, não teve nenhuma relação com a falha na subestação de Furnas.

Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro faltou luz na região leste e oeste do estado. De acordo com a Light, a queda de energia afetou as subestações de Cascadura, Higienópolis, Guadalupe, Penha e Rocha Miranda, no subúrbio, e Nova Iguaçu, Seropédica e Itaguaí, na Baixada Fluminense.

Em Niterói e São Gonçalo, também houve falta de luz. De acordo com a Ampla, responsável pelo fornecimento de luz na região, a energia já foi normalizada.

Paraná
Houve falta de energia no Paraná, onde quase 115 mil pessoas foram afetadas. Faltou fornecimento em Curitiba, região metropolitana e no litoral. Nas unidades que sofreram primeiro o corte, o tempo sem energia foi de 31 minutos. Às 21h40, técnicos da Copel foram autorizados a religar todo o sistema de fornecimento.

Minas Gerais
Em Minas Gerais, 21 cidades ficaram sem o serviço. De acordo com a Cemig, foi registrada falta de energia nas cidades de Arapoã, Araxá, Belo Horizonte, Bonsucesso, Carmo do Paranaíba, Caxambu, Lavras, Malacacheta, Nova Lima, Novo Cruzeiro, Passos, Patos de Minas, Pintópolis, Poté, Ribeirão das Neves, Rio Paranaíba, São Francisco, Santo Antônio do Amparo, Sete Lagoas, Uberaba e Uberlândia.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Rio ultrapassa DF e tem m² mais caro do país em setembro, diz FipeZap (Postado por Lucas Pinheiro)

O preço do metro quadrado no Rio de Janeiro ultrapassou o do Distrito Federal e passou a ser o mais caro do país no mês de setembro, de acordo com o índice FipeZap. O preço médio dos imóveis anunciados na capital carioca foi de R$ 8.358, contra R$ 8.143 no DF e R$ 6.862 na média do país.

 Nos bairros mais caros do Rio, no entanto, o preço do metro quadrado chega a R$ 18.332, no Leblon; R$ 16.984, em Ipanema; e R$ 14.795 na Lagoa. O índice FipeZap Composto mede o preço médio de apartamentos prontos em seis municípios brasileiros e no Distrito Federal com base em anúncios de apartamentos prontos da internet.

O preço médio do metro quadrado dos imóveis anunciados em setembro teve a menor alta desde setembro de 2010, segundo o FipeZap. A alta média registrada foi de 0,9%. Apenas São Paulo, Recife e Belo Horizonte registraram aumentos maiores do que no mês anterior.

Em São Paulo, o preço do m² foi de R$ 6.806. A capital paulista é a cidade que registra a maior alta nos preços, com aumento de 1,5% nos valores anunciados em setembro em relação a agosto.

Por outro lado, Salvador e o Distrito Federal registraram queda no preço médio anunciado do m² (de 0,2% e 1,7% respectivamente). No Distrito Federal, o valor médio do m² em setembro foi de R$ 8.143 e em Salvador, o mais barato do país, de R$ 3.794.

 No ano, a alta media dos preços foi de 10,6%. Em doze meses, o aumento acumulado nas sete regiões pesquisadas é de 15,2%, uma desaceleração em relação à alta em 12 meses verificada há um ano, de 29,7%.

Mais caros
Os imóveis de um quarto têm o maior preço médio do metro quadrado em São Paulo, Belo Horizonte e Recife e ficam em segundo lugar no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Salvador e Fortaleza não tiveram os preços médios destes imóveis apurados.

Os bairros com o metro quadrado mais caro de São Paulo são Ibirapuera-Vila Nova Conceição (R$ 11.111), Jardim Paulistano (R$ 9.606) e Chácara Itaim (R$ 9,151).

terça-feira, 2 de outubro de 2012

ANS suspende venda de 301 planos de saúde por três meses; veja lista (Postado por Lucas Pinheiro)

 A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta terça-feira (2) a suspensão da venda, por três meses, de 301 planos de saúde, administrados por 38 operadoras. A medida foi tomada por descumprimento de prazos estabelecidos para atendimento médico, realização de exames e internações. Desses planos, 223 já estavam com as vendas suspensas desde julho (veja a lista de planos suspensos no final da reportagem).

A suspensão vale a partir da próxima sexta-feira (5). Esta é a segunda vez que a agência divulga esse tipo de punição – a primeira foi em julho e atingiu 268 planos. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, dos 268 planos punidos no trimestre anterior, 223 não conseguiram melhorar seus indicadores e permanecem com as vendas suspensas por mais três meses.

 Além disso, o novo relatório incluiu 80 novos planos de 9 operadoras. Pelo critério, portanto, 303 planos deveriam ser punidos nesta rodada. Entretanto, dois deles conseguiram uma liminar da Justiça para não ter as vendas suspensas. A ANS não pode divulgar no nome dos dois planos e informou que está recorrendo contra a decisão.

O diretor-presidente da ANS, Mauricio Ceschin, disse que os 301 planos punidos atendem a 7,6% do total de beneficiários do país, que é de 3,6 milhões.

Ele relacionou o aumento no número de planos punidos neste segundo relatório à alta nas reclamações de usuários. De acordo com ele, a ANS atendeu a 10.144 queixas entre 19 de junho e 18 setembro, contra cerca 4,6 mil do trimestre anterior.

“Isso prova que a repercussão da medida está levando a consumidores mais conscientes, que estão buscando seus direitos”, disse Ceschin.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que, a partir do próximo trimestre, a ANS vai tomar novas medidas contra planos e operadoras que acumulem três suspensões seguidas.

Uma das ações em análise é a chamada direção técnica, em que a agência estabelece um plano de reestruturação que deve ser seguido pela operadora para melhora do seu atendimento, sob pena de novas sanções.

Retomada
Das 37 operadoras que tiveram planos com comercialização suspensa em julho, oito (num total de 45 planos), vão poder voltar a comercializá-los agora por melhora na qualidade do atendimento.

“Esta é uma medida forte para proteção ao cidadão e pedagógica para os planos de saúde porque mexe na lucratividade e arrecadação dessas operadoras”, disse Padilha.

Suspensão das vendas
A suspensão das vendas não afeta o atendimento aos atuais usuários desses planos de saúde, mas impede a inclusão de novos clientes.

Uma resolução normativa publicada em dezembro de 2011 estabeleceu tempo máximo para marcação de exames, consultas e cirurgias. O prazo para uma consulta com um clínico-geral, pediatra ou obstetra, por exemplo, não pode passar de sete dias.

 Para verificar o cumprimento da resolução, a ANS vem monitorando os planos de saúde por meio de reclamações feitas em seus canais de relacionamento. E, a cada três meses, publica um relatório.

São punidas com a suspensão da venda todas as operadoras que atingiram, por dois trimestres consecutivos, um índice de reclamação superior a 75% da mediana do setor apurada pela ANS. A punição dura três meses, até que um novo relatório seja divulgado.

Além da proibição, é aplicada multa de R$ 80 mil por descumprimento da norma para cada reclamação comprovada. Se for um caso de urgência ou emergência, a multa sobe para R$ 100 mil. Existem hoje no país 1.016 operadoras ativas com beneficiários de planos médicos e hospitalares.

Reclamações
O consumidor deve prestar atenção. Após tentar agendar o atendimento com os profissionais ou estabelecimentos de saúde credenciados e não obter sucesso dentro do prazo máximo previsto, deve entrar em contato com a operadora para uma alternativa. Nesse contato, a pessoa deve anotar o número de protocolo, que servirá como comprovante da solicitação.

Se a operadora não oferecer solução, o consumidor deverá, tendo em mãos o número do protocolo, fazer a denúncia à ANS por meio de um dos canais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamento no site da agência ou ainda, presencialmente, em um dos 12 núcleos da ANS nas principais capitais brasileiras.

Respostas das operadoras
O G1 procurou as operadoras de saúde incluídas na medida divulgada nesta terça-feira e aguarda retorno.

Veja a lista de planos de saúde com comercialização suspensa pela ANS

- ADMEDICO ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS A EMPRESA LTDA – 384003
413491995 - ADMEDICO I A H ENF
413492993 - ADMEDICO I A H O ENF
413495998 - ADMEDICO I A H APT
413500998 - EMP MENS AMB HOSP ENF
413504991 - EMP MENS AMB HOSP APTO
459845098 - I A H COPART ENF

- AMESC - ASSOCIAÇÃO MÉDICA ESPÍRITA CRISTÃ - 401081
458315089 - PLANO COLETIVO POR ADESAO TOP PLUS
459704094 - TOP PLUS
459705092 - CLASSIC COM OBSTETRICIA
459706091 - CLASSIC SEM OBSTETRICIA
461025093 - PLANO COLETIVO EMPRESARIAL CLASSIC

- ASL-ASSISTÊNCIA A SAÚDE - 411264
432702001 - AMIL REFERÊNCIA PF (PESSOA FÍSICA)
432703009 - MEDICUS 122 (PESSOA FÍSICA)
441040038 - SAÚDE 5 QC-12
432705005 - MÉDICUS QP(PESSOAL JURÍDICA)
441042034 - SAÚDE QC 12
441044031 - SAÚDE QC11
441048033 - SAÚDE QC 21
441049031 - SAÚDE QP 21
446614034 - SAÚDE 50 QC12

- BENEPLAN PLANO DE SAÚDE LTDA - 370363 411488994 - PLENO GRUPAL PRÉ PAGAMENTO
705527997 - TEC SEG PLUS INDIVIDUAL/FAMILIAR
415706991 - ECONÔMICO GRUPAL - EMPRESARIAL

- CASA DE SAÚDE SÃO BERNARDO S/A - 363766
448957048 - CAPIXABA AMIGO EMPRESARIAL ESPECIAL
450217045 - CAPIXABA AMIGO ESPECIAL COM OBSTETRÍCIA
448958046 - CAPIXABA AMIGO EMPRESARIAL EXECUTIVO
448959044 - CAPIXABA TOTAL EMPRESARIAL EXECUTIVO
450218043 - CAPIXABA AMIGO EXECUTICO C/OBSTETRÍCIA
450219041 - CAPIXABA PARTICIPATIVO ESPECIAL C/OBSTETRÍCIA
450220045 - CAPIXABA PARTICIPATIVO EXECUTIVO C/OBSTETRÍCIA
461241108 - CAPIXABA PARTICIPATIVO EMPRESARIAL ESPECIAL C OBST
461242106 - CAPIXABA PARTICIPATIVO EMPRESARIAL EXECUTIVO C OBST
463127107 - SÃO BERNARDO TOTAL EMPRESARIAL EXECUTIVO
463128105 - SÃO BERNARDO TOTAL EMPRESARIAL ESPECIAL
463130107 - SÃO BERNARDO TOTAL ESPECIAL
463131105 - SÃO BERNARDO TOTAL EXECUTIVO
463132103 - SÃO BERNARDO AMIGO ESPECIAL
464714119 - CAPIXABA TOTAL EMPRESARIAL ESPECIAL

- CENTRO TRANSMONTANO DE SÃO PAULO - 303623
440263024 - GOLD - ENFERMARIA AMBULATORIAL/HOSPITALAR
440264022 - GOLD I - APTO. AMBULATORIAL/HOSPITALAR
440265021 - MAXIM - APTO AMBULATORIAL/HOSPITALAR
450225046 - PREMIUM - ENFERMARIA - AMB. HOSPITALAR COM OBSTETRICIA
450226044 - PREMIUM I - APARTAMENTO - AMB. HOSPITALAR COM OBSTETRICIA

- EXCELSIOR MED S/A - 411051
436394019 - EXPRESS ODONTO I
436395017 - EXPRESS ODONTO II
436396015 - EXPRESS ODONTO III
436397013 - EXPRESS ODONTO IV
436400017 - EXTRA ODONTO III
436401015 - EXTRA ODONTO IV
436403011 - EXPRESS DONTO COMPULSÓRIO I
454975069 - EXPRESS AL ENFERMARIA COM PARTO
457565082 - EXPRESS PB ENF SEM PARTO
454976067 - EXPRESS AL ENFERMARIA SEM PARTO
454977065 - EXTRA AL APARTAMENTO COM PARTO
454978063 - EXTRA AL APARTAMENTO SEM PARTO
457569085 - EXTRA PB APARTAMENTO SEM PARTO
457570089 - EXTRA PB APARTAMENTO COM PARTO

- FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE - 415405
407881991 - SANTA CASA SAÚDE BH - EMPRESA COMPLETO PRATA
407880992 - SANTA CASA SAÚDE BH - EMPRESA COMPLETO OURO
443725030 - INDIVIDUAL CO-PARTICIPATIVO OURO
407882999 - SANTA CASA SAÚDE BH - EMPRESA COMPLETO BRONZE
407892996 - SANTA CASA SAÚDE BH - INDIVIDUAL COMPLETO OURO
407893994 - SANTA CASA SAÚDE BH - INDIVIDUAL COMPLETO PRATA
422322995 - SANTA CASA SAÚDE BH-EMPRESA COMPLETO PRATA C/CO-PARTICIPAÇÃO
443728034 - INDIVIDUAL CO-PARTICIPATIVO PRATA
450530041 - PRATA COM CO-PARTICIPAÇÃO
450531040 - OURO COM CO-PARTICIPAÇÃO
456706084 - TOTAL
456708081 - TOTAL CORP
456709089 - IDEAL
456712089 - IDEAL CORP

- GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE S.A - 325074 400307991 - STANDARD GLOBAL
400308990 - SPECIAL GLOBAL
400309998 - EXECUTIVE GLOBAL
400319995 - STANDARD GLOBAL
400320999 - SPECIAL GLOBAL
400431991 - PLANO STANDARD GLOBAL
404510996 - ESPECIAL
432843004 - PLANO REFERÊNCIA STANDARD PME
432844002 - PLANO REFERÊNCIA SPECIAL PME
432845001 - PLANO EXECUTIVE - PME
434527014 - STANDARD GLOBAL - CA
434528012 - SPECIAL GLOBAL - CA
436875014 - SELECT GLOBAL
440839030 - IDEAL
443022031 - IDEAL 200
443024037 - IDEAL EMPRESARIAL APARTAMENTO
444361036 - SPECIAL PREMIUM
444362034 - SPECIAL PREMIUM CA
444364031 - SPECIAL PREMIUM PME
445184038 - IDEAL 300
445187032 - IDEAL MAXI EMPRESARIAL APARTAMENTO
451309046 - ESPECIAL I PME
451310040 - ESPECIAL II PME
451311048 - VIP OURO I PME
459534093 - CLASSIC
459535091 - STYLE
459536090 - PRIME
459537098 - MASTER
459538096 - EXCELLENCE
459544091 - CLASSIC CA
459554098 - CLASSIC CE
459555096 - STYLE CE
460240094 - PRIME CE-PME
460241092 - EXCELLENCE CE PME
460243099 - CLASSIC CE PME
436541011 - PLANO ODONTOLÓGICO
451308048 - EXCLUSIVO PME
455079060 - IDEAL ENFERMARIA
464619113 - CLASSIC CE COP
460244097 - STYLE CE PME

- GRUPO HOSPITALAR DO RIO DE JANEIRO LTDA – 309222
404299999 - ASSIM CARIOCA PLUS ESP EMPRESARIAL COM OBST
404307993 - ASSIM CARIOCA PLUS STD EMPRESARIAL COM OBST
426232998 - ASSIM MIX PLUS P SSM EMP QC COM OBSTETRÍCIA
441547037 - ASSIM MIX PLUS PSSM EMP QP COM OBST
464909115 - ASSIM SMART - IND QC COM OBST SEM COPART
464913113 - ASSIM UNIQUE - IND QC COM OBST SEM COPART
464917116 - ASSIM SPECIAL - IND QC COM OBST SEM COPART
464915110 - ASSIM SMART - IND QP COM OBST SEM COPART
467034125 - RIOCLÁSSICO - CORP QC COM OBST SEM COPART
466140121 - ASSIM CARIOCA 300 CORP QC C/ OBST SEM COPART

- HBC SAÚDE S/C LTDA - 414352 439283023 - PRIME RE
441402031 - MASTER RE
461130096 - ALFA
461134099 - SAFIRA

- MAYER SISTEMAS DE SAÚDE LTDA - 412244

- MEMORIAL SAÚDE LTDA - 373010
447453038 - PLANO AMBULATORIAL INDIVIDUAL MEMORIAL TOP
447532031 - PLANO AMBULATORIAL COLETIVO EMPRESARIAL MEMORIAL TOP
456585071 - TOP EXPRESS
456570073 - TOP EXPRESS

- OPERADORA IDEAL SAÚDE LTDA - 412171
435789012 - IDEAL SAÚDE BÁSICO COM CO-PARTICIPAÇÃO
435790016 - IDEAL SAÚDE ESPECIAL COM CO-PARTICIPAÇÃO
447889034 - COLETIVO EMPRESARIAL APARTAMENTO
447890038 - COLETIVO EMPRESARIAL ENFERMARIA
447893032 - EXCELENCE
447892034 - COLETIVO EMPRESARIAL ENFERMARIA COM FRANQUIA
465745114 - GLOBAL BÁSICO
447894031 - GLOBAL APARTAMENTO
447895039 - GLOBAL ENFERMARIA

- PORTO ALEGRE CLÍNICAS S/S LTDA - 346870
408880998 - AMB-A1
408910993 - HEA2
408911991 - HSA2
408941993 - HOD4

- PREVENT SENIOR PRIVATE OPERADORA DE SAÚDE LTDA - 302147
444213030 - PREVENT SENIOR ESMERALDA ENFERMARIA
444214038 - PREVENT SENIOR ESMERALDA APARTAMENTO
445140036 - PREVENT SENIOR TOPÁZIO

- PROMÉDICA - PROTEÇÃO MEDICA A EMPRESAS S.A. - 326861
402791984 - PROMÉDICA REFERÊNCIA
402792982 - PLANO ESPECIAL
433787005 - CO-PARTICIPADO ESPECIAL
433793000 - CO-PARTICIPADO ESSENCIAL
433795006 - CO-PARTICIPADO ESSENCIAL
459131083 - PROMÉDICA REFERÊNCIA
459136084 - PLANO AMBULATORIAL
700250995 - ESSENCIAL
700252991 - STANDARD PLUS

- REAL SAÚDE LTDA EPP - 381161
413765995 - SAUDE SAMARITANO REFERENCIA STAND SEM CO-PARTICIPACAO
413767991 - GLOBAL EMPRESARIAL ENFERMARIA
413768990 - GLOBAL EMPRESARIAL APARTAMENTO
413770991 - GLOBAL AGRESTE ENFERMARIA
413772998 - ESSENCIAL FAMILIAR APARTAMENTO
413773996 - ESSENCIAL FAMILIAR ENFERMARIA
413766993 - SAUDE SAMARITANO REFERENCIA ESPECIAL SEM CO-PARTICIPACAO
413771990 - GLOBAL AGRESTE APARTAMENTO
459660099 - ESSENCIAL EMPRESARIAL APARTAMENTO
461367108 - ESSENCIAL AGRESTE ENFERMARIA
413780999 - ESSENCIAL ENFERMARIA
464695119 - EXECUTIVO INDIVIDUAL ENFERMARIA

- RECIFE MERIDIONAL ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 410985
432716001 - SAÚDE PREFERENCIAL
459606094 - MEDIC SAÚDE
459828098 - SAÚDE BRASIL BÁSICO
461985104 - SAÚDE BRASIL GLOBAL APARTAMENTO

- SANTA HELENA ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A. - 355097
422438998 - PLANO STANDARD
422440990 - PLANO STANDARD
705108995 - PLANO STANDARD
705109993 - PLANO EXECUTIVO

- SÃO FRANCISCO ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA - 403962
414998990 - HGU SAÚDE INDIVIDUAL/FAMILIAR
414999998 - HGU SAÚDE COLETIVO EMPRESARIAL
450776042 - HGU SAÚDE CO PARTICIPAÇÃO
461313109 - COLETIVO POR ADESÃO CO PARTICIPAÇÃO

- SAÚDE MEDICOL S/A - 309231
457163081 - MASTER 620 A
457425087 - MASTER 520 E
457423081 - MASTER 520 A
427365996 - EMP AHCO PREF EXECUTIVO
457429080 - PLENO 320 E

- SEISA SERVIÇOS INTEGRADOS DE SAÚDE LTDA - 338362
415436993 - PLANO PREMIUM BLUE GR
415437991 - PLANO STANDARD BLUE GSP
416330993 - PLANO STANDARD BLUE GR
434204006 - PREMIUM BLUE GR CA
436385010 - STANDARD BLUE GR-SA
456389071 - SAFIRA
456501071 - STANDARD BLUE GSP CE 1
460155096 - ÔNIX PLUS - CE
460157092 - SAFIRA CE
700613996 - RUBI
700616991 - ÔNIX
700617999 - ÔNIX PLUS
434205004 - STANDARD BLUE GSP CA
460158091 - RUBI - CE
465209116 - CRISTAL REGIONAL - CE
701758998 - PREMIUM BLUE PAHOESP

- SEMEG SAÚDE LTDA - 414280
454558053 - CORP

- SMS - ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA – 311405
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