Tailândia News (Blog N. 572 do Painel do Coronel Paim) - Jornal O Porta-Voz

Este blog procura enfatizar acontecimentos que comprovam o funcionamento sistêmico da economia mundial, na qual, através de um sistema de "vasos comunicantes", fatos localizados, mas de grande amplitude, afetam o sistema econômico planetário, como um todo e, vice-versa.

sábado, 18 de agosto de 2007

Intervenção americana reduz crise financeira

* EUA ajudam bancos a acalmam Bolsas

As principais Bolsas tiveram um dia de recuperação depois que o Federal Reserve (banco central dos EUA) anunciou corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros dos empréstimos emergenciais que faz aos bancos.

A decisão, segundo o Fed, foi tomada porque a turbulência nos mercados que se intensificou desde a semana passada poderia afetar a expansão econômica do país.

(Folha de São Paulo – Sinopse Radiobrás)


* A ação do Federal Reserve, o Banco Central americano, que reduziu a taxa de juro cobrada aos bancos do país quando estes tomam empréstimos por um dia, aparentemente conseguiu debelar a crise nas bolsas de valores em todo o mundo.

O Fed, como é conhecido, também liberou os Estados para emprestarem dinheiro, aumentando a quantidade de moeda em circulação.

A
decisão trouxe confiança e aclamou os investidores, levando as bolsas de Nova York e da Europa a uma reação.

Seguindo a tendência, a Bolsa de São Paulo afastou o pânico de quinta-feira e fechou com alta de 1,13%, a primeira depois de seis pregões.

A comprovação do retorno à calmaria veio com o dólar, cuja cotação recuou aos níveis anteriores aos do período de instabilidade.

A moeda americana caiu 3,3% e fechou a R$ 2,02, na maior queda desde maio.


(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)

* Queda de juros nos EUA reduz turbulência

A decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de reduzir a taxa de juros cobrada em empréstimos a instituições financeiras acalmou os mercados globais ontem.

Segundo analistas, a redução da taxa revela que o Fed está pronto para socorrer o mercado caso a situação fique ainda pior.

Como resultado, as bolsas de valores subiram com força nos Estados Unidos e na Europa.

No Brasil, o otimismo atingiu com mais intensidade o dólar, que recuou 3,2% para R$ 2,025.

O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) oscilou bastante: chegou a subir 3,27%, ficou negativo em 2,73% e por fim fechou com alta de 1,13%.

O risco país, medido pelo banco JP Morgan, caiu 9,2%, para 208 pontos.

Analistas acreditam que, apesar da atuação do Fed, a instabilidade está longe do fim, porque ainda há temor de que algum banco importante esteja com problemas.

Ex-diretor de Política Econômica do Banco Central, o economista Sergio Werlang acredita que a crise global poderá retardar a queda dos juros no Brasil.

(O Estado de São Paulo – Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Lula e a fábula da cigarra e da formiga

* O presidente Lula usou a fábula da cigarra e da formiga para falar da situação do Brasil na crise generalizada no mercado de ações. Para ele, o país trabalhou como a formiga para juntar reservas que o protegessem da instabilidade. "A crise afeta quem quer ganhar dinheiro fácil", disse. (Jornal do Brasil – Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

- Crise no mercado se agrava e faz dólar encostar em R$ 2 - O temor de que a crise imobiliária americana jogue a maior economia do mundo em uma recessão voltou com força ontem e derrubou novamente os mercados mundiais. No Brasil, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo fechou na menor pontuação do dia, em queda de 2,9%. O dólar subiu 2,16%, para R$ 1,985; pela primeira vez desde setembro do ano passado, o Banco Central não promoveu leilão de compra da moeda americana. Um dos fatores para o nervosismo foi a redução da projeção de lucro do Wal-Mart, maior varejista do planeta. Outra rede varejista americana, a Home Depot, anunciou lucro 14,5% menor no segundo trimestre. Também contribuiu para a retomada da crise a notícia de que o fundo mútuo Sentinel Management Group pediu autorização aos órgãos reguladores dos Estados Unidos para suspender os resgates. Segundo a instituição, há "pânico" entre seus clientes. (Estado de São Paulo – Sinopse Radiobrás)

domingo, 12 de agosto de 2007

Bancos Centrais voltam a atuar, mas bolsas do mundo continuam em queda

* Ainda é cedo para saber a duração e a extensão da turbulência no mercado financeiro mundial, avaliam economistas ouvidos pela Folha.

Para eles, a contenção da incerteza que contaminou as Bolsas globais a partir de 24 de julho dependerá muito da atuação dos bancos centrais.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* BCs voltam a agir, mas Bolsas ainda caem

Na tentativa de acalmar os investidores, os bancos centrais dos EUA, da União Européia e do Japão injetaram mais de US$ 120 bilhões nos mercados.

Isso não evitou nova queda nas Bolsas, afetadas por incerteza no mercado imobiliário dos EUA.

Em dois dias, o total liberado passa de US$ 250 bilhões.

No Brasil, a Bovespa teve queda de 1,48% e o risco-país subiu 3,26%, para 190 pontos,

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Países ricos ampliam ajuda para conter crise

Mais bancos centrais passaram ontem a injetar recursos para conter a crise causada pelo mercado imobiliário americano.

Foi o caso dos BCs do Japão, Canadá, Suíça, Austrália e Noruega, entre outros países.

No total, eles puseram cerca de US$ 140 bilhões no sistema.

O valor das injeções - incluindo as de quinta-feira - já está na casa de US$ 300 bilhões.

Outra vez, o maior montante foi desembolsado pelo Banco Central Europeu, com US$ 83,5 bilhões.

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano., que na quinta-feira tinha socorrido o mercado com US$ 24 bilhões, ontem atuou com US$ 38 bilhões.

Nas bolsas, o dia foi de muita volatilidade, com perdas pesadas na Europa.

Nos EUA, o nervosismo diminuiu um pouco perto do fechamento, assim como no Brasil - a Bovespa fechou com queda de 1,48% e acumula perda de 9,3% desde o início da turbulência, dia 24.

O valor de mercado das empresas que têm ações negociadas na Bolsa paulista caiu de R$ 2,237 trilhões em 23 de julho para R$ 2,125 trilhões na quinta-feira.

O maior impacto ontem no mercado brasileiro foi no câmbio: o dólar subiu 1,35%, para R$ 1,952, maior valor desde 26 de junho.

Analistas temem que os BCs estejam fazendo tantas intervenções para evitar a queda de instituições bancárias grandes.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Pelo segundo dia consecutivo, bancos centrais de todo o mundo, agora com participação de Austrália e Japão, socorreram suas instituições financeiras para impedir que a crise das hipotecas americanas se alastrasse.

Em 48 horas, foram lançados no mercado mais de US$ 300 bilhões, uma média de US$ 6 bilhões por hora, para tentar segurar o risco global.

A operação do Fed, o BC americano, que emprestou US$ 38 bilhões, foi a maior desde os atentados de setembro de 2001.

Com isso, as perdas em Wall Street foram menores:

O Dow recuou 0,23%, bem abaixo das quedas das bolsas européias, de mais de 3%।


No Brasil, foi de 1,48%.

O dólar subiu 1,29% e fechou em R$ 1.951.

sábado, 11 de agosto de 2007

Crise das hipotecas imobiliárias contaminam o mercado global e Bolsas de Valores do mundo inteiro desabam

* Europa e EUA socorrem mercados com US$ 154 bi

A crise das hipotecas imobiliárias atingiu ontem o ponto mais grave até aqui, com a decisão do banco francês BNP Paribas de bloquear resgates em três de seus fundos, que têm investimentos em papéis lastreados em empréstimos de alto risco.

O anúncio desencadeou uma onda de aversão a risco entre os investidores e o crédito bancário foi reduzido.

O Banco Central Europeu e o Federal Reserve (Fed, banco central americano) foram obrigados a socorrer os mercados, injetando no total US$ 154 bilhões.

Com os investidores se voltando para os papéis do Tesouro americano, considerados investimentos mais seguros, bolsas caíram em todo o mundo e o risco dos países emergentes disparou.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, tentou acalmar os mercados, mas sem sucesso.

O mesmo fez o governo brasileiro: o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que "o Brasil tem dólares sobrando" e pode resistir à volatilidade do mercado.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás - 10-08-07)